Mário Soares defendeu este sábado, em Arcos de Valdevez, que o Partido Socialista “tem de ser refundado” e ”ter política a sério".
Soares: o PS "tem de discutir política a sério" (Miguel Manso (arquivo))
“O PS tem de ser refundado de alguma maneira, tem de ser melhorado, tem de discutir política a sério e tem de ter política a sério e grandes ideias para o futuro”, afirmou Mário Soares.
Em relação às eleições para a liderança do PS, Soares reafirmou que não toma partido por nenhum dos candidatos.
“Sou amigo de ambos, são ambos muito inteligentes, muito bem preparados, qualquer um dá um bom secretário-geral do partido”, afirmou.
Soares falava à margem da iniciativa Concelho de Estado, que nesta segunda edição homenageou Mikhail Gorbachov.
O antigo líder não esteve presente, por questões de saúde, mas enviou uma mensagem gravada, em que alerta para o “impressionante estado das finanças” na Europa e para o perigo de serem os mercados a comandar os destinos dos países, em vez de serem os governos.
Uma mensagem partilhada por Mário Soares, que sublinhou que a situação na Europa “é caótica” e que urge mudar o paradigma.
“Se não muda o paradigma, vamos caminhar para uma situação muito difícil”, avisou.
Disse esperar que a Grécia “se aguente e que a Europa ajude”, porque não se trata de “qualquer país” mas sim do “berço da civilização”.
Quanto à situação de Portugal, o antigo Presidente da República disse que o país não está “nem pouco mais ou menos” pior que a Grécia.
“Desejo ao novo governo o melhor que possa fazer e os melhores votos para trazerem ao país o que precisa e esperamos, porque acima de tudo está Portugal”, afirmou Soares, concordando que os tempos que se avizinham serão difíceis.
“Toda a gente tem de acreditar que o pior está para vir, dizem-nos isso todos os dias”, atirou.
Em relação às eleições para a liderança do PS, Soares reafirmou que não toma partido por nenhum dos candidatos.
“Sou amigo de ambos, são ambos muito inteligentes, muito bem preparados, qualquer um dá um bom secretário-geral do partido”, afirmou.
Soares falava à margem da iniciativa Concelho de Estado, que nesta segunda edição homenageou Mikhail Gorbachov.
O antigo líder não esteve presente, por questões de saúde, mas enviou uma mensagem gravada, em que alerta para o “impressionante estado das finanças” na Europa e para o perigo de serem os mercados a comandar os destinos dos países, em vez de serem os governos.
Uma mensagem partilhada por Mário Soares, que sublinhou que a situação na Europa “é caótica” e que urge mudar o paradigma.
“Se não muda o paradigma, vamos caminhar para uma situação muito difícil”, avisou.
Disse esperar que a Grécia “se aguente e que a Europa ajude”, porque não se trata de “qualquer país” mas sim do “berço da civilização”.
Quanto à situação de Portugal, o antigo Presidente da República disse que o país não está “nem pouco mais ou menos” pior que a Grécia.
“Desejo ao novo governo o melhor que possa fazer e os melhores votos para trazerem ao país o que precisa e esperamos, porque acima de tudo está Portugal”, afirmou Soares, concordando que os tempos que se avizinham serão difíceis.
“Toda a gente tem de acreditar que o pior está para vir, dizem-nos isso todos os dias”, atirou.
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