Biografia
Emídio Santana militou nas Juventudes Sindicalistas e foi membro do Sindicato Nacional dos Metalúrgicos, filiado na antiga Confederação Geral do Trabalho (CGT) portuguesa.
No seguimento do golpe militar fascista de 28 de Maio de 1926, desenvolveu uma actividade de resistência contra a ditadura e actividade sindical clandestina.
Em 1936, representou a CGT portuguesa no congresso da Confederación Nacional del Trabajo de Espanha.
Em 4 de Julho de 1937 foi um dos autores do atentado a Salazar quando este se deslocava à capela particular do seu amigo Josué Trocado, na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa, para assistir à missa. Na sequência do atentado, Emídio Santana é procurado pela PIDE e foge para o Reino Unido, onde a polícia inglesa o prende e envia para Portugal onde é condenado a 16 anos de prisão.
A partir do fim da ditadura (1974), Emídio Santana retoma a vida militante activa, nomeadamente como director do jornal A Batalha.
Em 1985, Emídio Santana escreveu Memórias de um militante anarcossindicalista, livro onde recorda momentos importantes da sua vida de militância política
Emídio Santana militou nas Juventudes Sindicalistas e foi membro do Sindicato Nacional dos Metalúrgicos, filiado na antiga Confederação Geral do Trabalho (CGT) portuguesa.
No seguimento do golpe militar fascista de 28 de Maio de 1926, desenvolveu uma actividade de resistência contra a ditadura e actividade sindical clandestina.
Em 1936, representou a CGT portuguesa no congresso da Confederación Nacional del Trabajo de Espanha.
Em 4 de Julho de 1937 foi um dos autores do atentado a Salazar quando este se deslocava à capela particular do seu amigo Josué Trocado, na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa, para assistir à missa. Na sequência do atentado, Emídio Santana é procurado pela PIDE e foge para o Reino Unido, onde a polícia inglesa o prende e envia para Portugal onde é condenado a 16 anos de prisão.
A partir do fim da ditadura (1974), Emídio Santana retoma a vida militante activa, nomeadamente como director do jornal A Batalha.
Em 1985, Emídio Santana escreveu Memórias de um militante anarcossindicalista, livro onde recorda momentos importantes da sua vida de militância política
Atentado contra Salazar
O anarco sindicalista Emídio Santana, em 4 de Julho de 1937 foi um dos autores do atentado a Oliveira Salazar quando este se deslocava à capela particular do seu amigo Josué Trocado, na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa, para assistir à missa.
Salazar costumava ouvir missa na capela privada de um amigo, Josué Torcato, que vivia num palacete na Rua Barbosa do Bocage, n.º 96, nas Avenidas Novas, em Lisboa. A bomba foi colocada num esgoto, frente à casa, para ser detonada no momento em que o Presidente do Conselho chegasse de carro, manhã cedo. Assim se fez, mas o engenho estava mal colocado e a bomba explodiu para o lado contrário do automóvel.
Salazar saiu abalado, mas ileso, da explosão
Buraco em resultado da explosão da bomba O mesmo local nos anos 60
Na sequência do atentado, Emídio Santana, que militou nas Juventudes Sindicalistas e foi membro do Sindicato Nacional dos Metalúrgicos, filiado na antiga Confederação Geral do Trabalho (CGT) portuguesa, é procurado pela PIDE e foge para o Reino Unido, onde a polícia inglesa o prende e envia para Portugal onde é condenado a 16 anos de prisão.
Notícia do atentado no “Diário de Lisboa”
clicar para ampliar
Nos jornais, durante dias, as vozes do regime publicaram orações à Rainha Santa Isabel (a padroeira do 4 de Julho), porque o “Doutor Oliveira Salazar fora miraculosamente salvo dum infamíssimo atentado contra a sua vida”.
Salazar costumava ouvir missa na capela privada de um amigo, Josué Torcato, que vivia num palacete na Rua Barbosa do Bocage, n.º 96, nas Avenidas Novas, em Lisboa. A bomba foi colocada num esgoto, frente à casa, para ser detonada no momento em que o Presidente do Conselho chegasse de carro, manhã cedo. Assim se fez, mas o engenho estava mal colocado e a bomba explodiu para o lado contrário do automóvel.
Salazar saiu abalado, mas ileso, da explosão
Buraco em resultado da explosão da bomba O mesmo local nos anos 60
Na sequência do atentado, Emídio Santana, que militou nas Juventudes Sindicalistas e foi membro do Sindicato Nacional dos Metalúrgicos, filiado na antiga Confederação Geral do Trabalho (CGT) portuguesa, é procurado pela PIDE e foge para o Reino Unido, onde a polícia inglesa o prende e envia para Portugal onde é condenado a 16 anos de prisão.
Notícia do atentado no “Diário de Lisboa”
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Nos jornais, durante dias, as vozes do regime publicaram orações à Rainha Santa Isabel (a padroeira do 4 de Julho), porque o “Doutor Oliveira Salazar fora miraculosamente salvo dum infamíssimo atentado contra a sua vida”.
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