Louçã e Rui Tavares – A borrasca
Longe de mim querer comentar o facto de Francisco Louçã, por causa da maciça perda de votos, já estar arrependido de não ter ido à reunião da "troika". Até porque daqui por uns dias pode bem arrepender-se de ter admitido estar arrependido... e lá começaria tudo de novo.
Não. Numa altura em que até estou a prestar maior atenção ao Bloco, primeiro porque sim e segundo, para seguir a anunciada reflexão colectiva, aquilo que me chamou a atenção foi esta borrasca que estalou entre Louçã e o deputado europeu pelo BE, o independente Rui Tavares, relacionada com uma alegada confusão de nomes dos fundadores do partido, com trocas de farpas e exigências públicas de pedido de desculpa... o que me levou a refletir sobre, pelo menos, duas coisas extraordinárias:
1. A extraordinária falta de sorte que tem o BE para escolher os independentes a quem oferece cargos políticos (claro que estou também a pensar no “Zé que fazia falta” na Câmara de Lisboa).
2. A extraordinária confusão feita à volta dos nomes dos fundadores, atendendo a que são apenas quatro, atendendo a que Louçã é um deles e atendendo a que Rui Tavares é um historiador profissional. Que diabo! Foi há tão poucos anos...
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