Quinta-feira, 2 de Junho de 2011
Pepinos... e os misteriosos caminhos do cérebro humano
A chegar quase ao fim de mais uma campanha eleitoral é inquietante constatar que se anda a tentar comunicar com pessoas que, em número assustador, são as mesmas que por causa de uma estória muito mal contada, passada na Alemanha e com acusações a uns pepinos espanhóis, que muito provavelmente não fizeram mal a ninguém... já não compram ou comem, em Portugal, nem pepinos, nem alfaces, nem tomates, nem couves...
Como é que se chega até ao cérebro destas pessoas com uma mensagem que tente ir para lá da gritaria das feiras, das esferográficas e isqueiros para a coleção, aventais, bonés, T-shirts, mentiras e promessas descabeladas?
Isto vem mostrar que ter acesso a cem canais de televisão e a milhões de fontes de informação e conhecimento, não significa que se acede realmente a essa informação, ou que se adquire conhecimento.
Isto vem mostrar que, muito provavelmente, a descomunal “oferta” de informação não tratada e posta à disposição de todos, pode bem ser, sob a capa da “democracia e liberdade”, uma forma intencional de aumentar a confusão e baixar o nível de formação cultural e política de populações inteiras... com os resultados que estão à vista.
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