O governador do Banco de Portugal disse há dias que Portugal está hoje mais preparado para enfrentar uma crise . Um dos argumentos apresentados foi o o de que os portugueses já interiorizaram que o controlo do défice Orçamental é importante. O que quis dizer o Governador ?
Que numa nova crise vai ser mais fácil passar a factura dita de austeridade para os trabalhadores reformados e pensionistas pois estes já interiorizaram…Na cabeça do Governador , no caso de uma nova crise a factura não vai ser passada aos banqueiros e accionistas , mas aos do costume…
Lembrar:
“No início de agosto de 2008, as cinco estrelas do Lake Resort, em Vilamoura, eram poucas para dividir pelas figuras da alta finança que ali comemoravam. O aniversário de Paula Caetano, mulher de Horácio Roque, o homem-forte do Banif, juntou muitos improváveis parceiros de brinde. A festa parece, a esta distância, o fim de uma era.
Américo Amorim, o acionista do BIC, de capitais luso-angolanos, que viria a comprar o BPN, convivia com Alípio Dias. Este, ex-administrador do BCP, acabara de perder a guerra pelo controlo do banco para, entre outros, os capitais angolanos da Sonangol. Lado a lado (e a receber efusivos “beijinhos”, segundo uma nota do Expresso), Alípio e Joe Berardo, o acionista que liderou a campanha contra Jardim Gonçalves e deitou por terra o valor das ações do BCP. Nessa guerra pelo BCP, João Rendeiro, homem forte do BPP, era aliado de Berardo. Contra Alípio Dias que tinha, em tempos, tentado evitar que o BPP abrisse as portas. Todos juntos, celebravam.
Faltava um mês e meio para a falência do Lehman Brothers. Visão
Em setembro de 2008, Portugal tinha uma dívida pública de 68%, face ao PIB .
Depois a história é conhecida, BPN , BPP, BCP, BANIF, Espírito Santo …
No dia 2 de novembro, um domingo, estava Miguel Cadilhe em Ponte de Lima, quando recebeu uma chamada de Costa Pina. O BPN seria nacionalizado.
Teixeira dos Santos comunicou a decisão, ao lado de Constâncio
Via: FOICEBOOK http://bit.ly/36ukNTS
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