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Fernando Medina desmentiu esta quinta-feira a possibilidade de vir a suceder a Mário Centeno no cargo de ministro das Finanças. A hipótese foi lançada por Marques Mendes no domingo passado, no seu espaço de comentário político na SIC.
O presidente da câmara de Lisboa não se alongou sobre esse factoide político, que considerou "um pouco bizzarro", mas reafirmou que tenciona continuar à frente da principal câmara do país.
“Eu sorri, mas só isso”, disse o autarca socialista, quando questionado pela Rádio Renascença sobre a sua reação ao facto político criado pelo comentador social-democrata.
À pergunta sobre se se vê “como ministro das Finanças”, Medina respondeu: “Vejo-me a ser presidente da câmara, com imenso gosto, é o que gosto de fazer”.
Medina considerou “um pouco bizarro” o facto de haver discussão em torno do comentário de Marques Mendes, que uma semana depois da tomada de posse do novo Governo se dedicou a especular sobre a próxima remodelação governamental.
No seu comentário, Mendes apontou para a saída de Mário Centeno do Governo no ano que vem ou em 2021, e disse que Medina é um possível sucessor - mas ao mesmo tempo admitiu que, nesse cenário, o PS deixaria de ter a presidência da maior câmara do país (o nº2 de Lisboa é do movimento Cidadãos por Lisboa), o que levantaria um problema político para as autárquicas.
O outro nome apontado pelo comentador da SIC foi Ricardo Mourinho Félix, o secretário de Estado que é o braço-direito de Centeno nas Finanças.
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