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(Por José Gabriel, 4/11/2019)
Breaking news: Sua Alteza o príncipe Henry de Inglaterra informou o seu reino e o mundo em geral de que não tenciona ter muitos filhos – no máximo dois – pois está preocupado com a sustentabilidade do planeta e os efeitos da uma demografia desatinada no ambiente.
Após esta austera e despojada declaração, sua Grandeza e exma. Princesa consorte dirigiram-se à garagem do seu palácio de 140 divisões, entraram num dos seus Rolls Royce e, dirigindo-se ao seu jacto privado que estava mais à mão, nele viajaram até ao porto onde o seu yate de 70 metros os aguardava, a fim de os levar naquele cruzeiro de sonho – ainda mais de sonho que todos os anteriores – porque ansiavam há mais de uma semana.
Saudados pela criadagem e pela tripulação, partiram em grande estilo. Mas sobriamente, claro, o importante era não cansar o planeta!
Nesse ínterim, em Coimbra, após a interdição do consumo de carne da peidorrenta vaca imposta, com magnificência, pelo Magnífico Reitor, os alegres e irreverentes foliões académicos e respectivos adesivos desbundavam em festa geral, uma tal de latada.
A cidade, afogada em toneladas de vidros de garrafa, latas de alumínio, carros de supermercado abandonados ou atirados ao rio, urina, vómito de vinho barato e cerveja – quase tudo coisas cuja produção, garantem cientistas com mau feitio, é um contributo brutal para os tais gases com efeito de estufa – rejubilava.
Que bonita a festa!
Que engraçadas as brincadeiras dos estudantes!
Bem dizia o senhor presidente da Câmara que em Coimbra se bebia mais cerveja que na Oktoberfest; que orgulho, caros concidadãos!
E assim, estimados amigos, observamos, edificados, que a fralda e o vagido ausentes do bebé inexistente de Suas Majestades e o traque ou o mugido da vaca vacante das cantinas universitárias de Coimbra, são unidos pela mesma aspiração e neles está presente a mesma preocupação: salvar o planeta!
Também as une o mesmo oportunismo, a mesma demagogia, a mesma hipocrisia, a mesma indigência intelectual, o mesmo desrespeito pela inteligência alheia. Que ainda não é proibida.
Breaking news: Sua Alteza o príncipe Henry de Inglaterra informou o seu reino e o mundo em geral de que não tenciona ter muitos filhos – no máximo dois – pois está preocupado com a sustentabilidade do planeta e os efeitos da uma demografia desatinada no ambiente.
Após esta austera e despojada declaração, sua Grandeza e exma. Princesa consorte dirigiram-se à garagem do seu palácio de 140 divisões, entraram num dos seus Rolls Royce e, dirigindo-se ao seu jacto privado que estava mais à mão, nele viajaram até ao porto onde o seu yate de 70 metros os aguardava, a fim de os levar naquele cruzeiro de sonho – ainda mais de sonho que todos os anteriores – porque ansiavam há mais de uma semana.
Saudados pela criadagem e pela tripulação, partiram em grande estilo. Mas sobriamente, claro, o importante era não cansar o planeta!
Nesse ínterim, em Coimbra, após a interdição do consumo de carne da peidorrenta vaca imposta, com magnificência, pelo Magnífico Reitor, os alegres e irreverentes foliões académicos e respectivos adesivos desbundavam em festa geral, uma tal de latada.
A cidade, afogada em toneladas de vidros de garrafa, latas de alumínio, carros de supermercado abandonados ou atirados ao rio, urina, vómito de vinho barato e cerveja – quase tudo coisas cuja produção, garantem cientistas com mau feitio, é um contributo brutal para os tais gases com efeito de estufa – rejubilava.
Que bonita a festa!
Que engraçadas as brincadeiras dos estudantes!
Bem dizia o senhor presidente da Câmara que em Coimbra se bebia mais cerveja que na Oktoberfest; que orgulho, caros concidadãos!
E assim, estimados amigos, observamos, edificados, que a fralda e o vagido ausentes do bebé inexistente de Suas Majestades e o traque ou o mugido da vaca vacante das cantinas universitárias de Coimbra, são unidos pela mesma aspiração e neles está presente a mesma preocupação: salvar o planeta!
Também as une o mesmo oportunismo, a mesma demagogia, a mesma hipocrisia, a mesma indigência intelectual, o mesmo desrespeito pela inteligência alheia. Que ainda não é proibida.
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