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sexta-feira, 28 de junho de 2019

LEIRIA - Tinham 900 mil euros em barras de ouro e notas escondias em jacuzzi



www.jornaldeleiria.pt



Bens terão sido aprendidos na residência do filho de um dos proprietários do Grupo GPS

Barras de ouro e notas num valor que ronda os 900 mil euros, que se encontravam escondidas no vão de uma banheira de hidromassagens, foram apreendidas pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Acção Penal numa casa localizada na zona de Leiria.

Segundo a revista Sábado, a habitação em causa é propriedade de João Calvete, um dos filhos de António Calvete, o presidente do grupo GPS, que detém vários colégios privados na região.

Num comunicado publicado no site do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), é explicado que a apreensão foi feita durante “buscas domiciliárias e não domiciliárias na zona de Leiria”, realizadas no âmbito de um inquérito dirigido por este organismo.

“No decurso das diligências foram apreendidas barras de ouro e notas do Banco Central Europeu, num valor que ronda os 900 mil euros”, refere aquele comunicado. 
Os referidos valores “só foram encontrados graças à realização de buscas minuciosas, pois encontravam-se ocultos nas paredes e no vão de um jacuzzi”, acrescenta a nota de imprensa.

Segundo o DCIAP, “neste inquérito, que não tem arguidos constituídos, investigam-se factos susceptíveis de integrarem, designadamente o crime de branqueamento”.

Em causa estão indícios de que “um dos suspeitos, arguido num outro processo e em data próxima da acusação nesse mesmo inquérito, deu início a um processo de conversão de dinheiro em ouro”.

As investigações, nas quais o Ministério Público é co-adjuvado pela Polícia Judiciária, “encontram-se em segredo de justiça”, frisa o comunicado.
A Sábado cita o jornal Público que em Março último escreveu que este novo inquérito diz respeito a ordens de compra de ouro no valor muitas centenas de milhares de euros dadas pelos titulares de várias contas do Novo Banco – dois filhos do administrador do grupo GPS e a sua companheira.

“Sucede que antes destas ordens terem sido dadas, há cerca de um ano, António Calvete tinha transferido avultadas quantias para as contas bancárias em causa.”


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