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″Estar na Assembleia da República não é um lugar nem um emprego″
O secretário-geral do PCP recusou hoje a ideia de existirem afastamentos ou dispensas de alguns deputados mais visíveis das listas de candidatos da CDU às eleições legislativas, reiterando "confiança" para a "batalha" de outubro.
Em causa estão nomes como o da dirigente de "Os Verdes" Heloísa Apolónia ou dos parlamentares comunistas Rita Rato e Jorge Machado, por exemplo, que deixaram de constar em lugares anteriormente considerados elegíveis para concorrerem por círculos eleitorais em que a coligação não tem conseguido lugares no parlamento, como Leiria, Europa ou Viana do Castelo, respetivamente.
Jerónimo de Sousa discursava numa sessão pública da Coligação Democrática Unitária (CDU) no Largo do Intendente, em Lisboa, tendo efetuado as habituais críticas à política de direita e às imposições da União Europeia que considera que o Governo do PS continua a seguir, sublinhando os "avanços conseguidos a pulso" pela intervenção da CDU na presente legislatura.
"A propósito, camaradas, reforçar a CDU nos círculos [eleitorais] onde elege e reforçar em votos e deputados nos círculos onde não elege deve ser um objetivo. E não é que, de repente, deputados e a nossa amiga de 'Os Verdes' Heloísa Apolónia, que livremente aceitaram essa exigência audaciosa e audaciosa tarefa, se viram confrontados com notícias de que teriam sido afastados e até despedidos, com cínicos elogios de serem deputados de cinco estrelas?", questionou.
O líder comunista criticou os órgãos de comunicação social que publicaram os referidos conteúdos "agora", mas, muitas vezes, terão silenciado e marginalizado os deputados "na sua intervenção, no seu papel, na Assembleia da República".
"Sim, metemos quadros valiosos em círculos em que não elegemos ainda, mas fazemo-lo com a consciência de que estar na Assembleia da República não é um lugar nem um emprego, é uma tarefa de grande exigência na defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo e não para nos defendermos a nós próprios", continuou.
Para Jerónimo de Sousa, "se fossem outros [partidos] a fazê-lo" [renovação de cabeças-de-lista], replicar-se-ia a ideia na opinião pública de "renovação, de audácia, de refrescamento, de risco".
"Pois, para nós, lá vem a notícia da manhã de que nós queremos mandar embora alguns candidatos cabeças-de-lista por outros distritos. Se estão de acordo que eram tão bons, tão bons, então fiquem sabendo que eram bons aqui em Lisboa, como em Setúbal, como seriam bons em Leiria, Viana do Castelo, Aveiro, noutros sítios onde não elegemos", afirmou.
Segundo o secretário-geral do PCP, "ninguém é dono dos votos a não ser os eleitores" e "não há deputados eleitos por antecipação", devendo a CDU partir "para esta batalha com a confiança em todos os círculos eleitorais do país por inteiro".
"Temos consciência das dificuldades e exigências que nos vão ser colocadas, mas, camaradas, eles não aprenderam nada com a nossa vida e a nossa luta. Muitas vezes em que há recuos e até derrotas dizem, todos contentes: 'agora é que é'. Pois, fiquem sabendo, está aqui uma força de combate, carregada de convicção e de esperança de que é possível uma vida melhor em Portugal e para os portugueses", garantiu Jerónimo de Sousa.
Em causa estão nomes como o da dirigente de "Os Verdes" Heloísa Apolónia ou dos parlamentares comunistas Rita Rato e Jorge Machado, por exemplo, que deixaram de constar em lugares anteriormente considerados elegíveis para concorrerem por círculos eleitorais em que a coligação não tem conseguido lugares no parlamento, como Leiria, Europa ou Viana do Castelo, respetivamente.
Jerónimo de Sousa discursava numa sessão pública da Coligação Democrática Unitária (CDU) no Largo do Intendente, em Lisboa, tendo efetuado as habituais críticas à política de direita e às imposições da União Europeia que considera que o Governo do PS continua a seguir, sublinhando os "avanços conseguidos a pulso" pela intervenção da CDU na presente legislatura.
"A propósito, camaradas, reforçar a CDU nos círculos [eleitorais] onde elege e reforçar em votos e deputados nos círculos onde não elege deve ser um objetivo. E não é que, de repente, deputados e a nossa amiga de 'Os Verdes' Heloísa Apolónia, que livremente aceitaram essa exigência audaciosa e audaciosa tarefa, se viram confrontados com notícias de que teriam sido afastados e até despedidos, com cínicos elogios de serem deputados de cinco estrelas?", questionou.
O líder comunista criticou os órgãos de comunicação social que publicaram os referidos conteúdos "agora", mas, muitas vezes, terão silenciado e marginalizado os deputados "na sua intervenção, no seu papel, na Assembleia da República".
"Sim, metemos quadros valiosos em círculos em que não elegemos ainda, mas fazemo-lo com a consciência de que estar na Assembleia da República não é um lugar nem um emprego, é uma tarefa de grande exigência na defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo e não para nos defendermos a nós próprios", continuou.
Para Jerónimo de Sousa, "se fossem outros [partidos] a fazê-lo" [renovação de cabeças-de-lista], replicar-se-ia a ideia na opinião pública de "renovação, de audácia, de refrescamento, de risco".
"Pois, para nós, lá vem a notícia da manhã de que nós queremos mandar embora alguns candidatos cabeças-de-lista por outros distritos. Se estão de acordo que eram tão bons, tão bons, então fiquem sabendo que eram bons aqui em Lisboa, como em Setúbal, como seriam bons em Leiria, Viana do Castelo, Aveiro, noutros sítios onde não elegemos", afirmou.
Segundo o secretário-geral do PCP, "ninguém é dono dos votos a não ser os eleitores" e "não há deputados eleitos por antecipação", devendo a CDU partir "para esta batalha com a confiança em todos os círculos eleitorais do país por inteiro".
"Temos consciência das dificuldades e exigências que nos vão ser colocadas, mas, camaradas, eles não aprenderam nada com a nossa vida e a nossa luta. Muitas vezes em que há recuos e até derrotas dizem, todos contentes: 'agora é que é'. Pois, fiquem sabendo, está aqui uma força de combate, carregada de convicção e de esperança de que é possível uma vida melhor em Portugal e para os portugueses", garantiu Jerónimo de Sousa.
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