QUE NENHUM VOTO FALTE
À CDU!
À CDU!
As eleições do próximo domingo são de grande significado e importância. De facto, vão determinar a escolha de um de dois caminhos: ou a continuação do rumo de exploração e empobrecimento da política de direita que tanto PSD/CDS como PS, divergindo em aspectos secundários, querem prosseguir e agravar ou, do lado oposto, o rumo da ruptura e da alternativa por que se bate a CDU.
É, por isso, compreensível o esforço que tanto PSD/CDS como PS fazem para alimentar a máquina da desinformação e mistificação que começou, como estamos lembrados, com o «duelo» entre António Costa e Passos Coelho transmitido pelos três principais canais de TV, e que visou instalar no eleitorado a falsa ideia dos dois putativos candidatos a primeiro-ministro, a escolher nas eleições.
Trata-se de uma vigorosa campanha pela bipolarização conduzida pelo grande capital com grande promoção na comunicação social dominante e que prossegue em crescente dramatismo à medida que nos aproximamos do acto eleitoral. É também esse o objectivo das amostras, barómetros e sondagens a que recorrem como instrumento de condicionamento do eleitorado. Como corolário, agitam o medo (por parte do PSD/CDS, o medo da bancarrota, por parte do PS, o medo da vitória da coligação PSD/CDS) e apelam à maioria absoluta que lhes garanta a estabilidade governativa que ambos ambicionam.
Estabilidade governativa que significou sempre, como a história dos últimos 39 anos o demonstra, enorme instabilidade laboral, social e familiar para os trabalhadores e para o povo.
A CDU lançou-se numa dinâmica campanha de massas e, com a força do povo, tem vindo a desenvolver um vasto conjunto de iniciativas no terreno. Entretanto, multiplica os contactos directos e mobiliza para o voto na Coligação PCP-PEV milhares de indecisos.
São muitas as razões para confiar no crescimento eleitoral da CDU cuja campanha, em crescendo, continua marcada pela alegria, simpatia e confiança.
Continuou a ser assim, na última semana por todo o País, nas centenas e centenas de iniciativas realizadas pelas organizações do PCP, PEV e ID, com a participação de muitos democratas e patriotas independentes.
E foi também assim, de modo particular e mais intenso, nas iniciativas que contaram com a participação do Secretário-geral do PCP, nomeadamente em Beja, Moura, Serpa, Lagos, Olhão, Faro, Alcochete, Almada, Oeiras, Alpiarça, Évora, Porto, Gondomar, Santa Maria da Feira, Cascais, Amadora, Lisboa, Moscavide e Braga, num balanço geral muito positivo que, em diversos casos, superou as melhores expectativas.
Estamos agora na recta final da campanha. É preciso aproveitar todas as possibilidades e, mantendo este estilo de trabalho, consolidar os resultados alcançados e ganhar mais gente para votar na CDU. Esclarecer que o voto na CDU é o voto que conta para derrotar a política de direita e que cada deputado eleito pela CDU contribuirá para forçar uma outra política ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País e significará um deputado a menos no PSD/CDS ou PS, impedindo a formação de maiorias absolutas, em que Cavaco Silva insiste, para perpetuar a exploração, o empobrecimento, as injustiças sociais e o declínio nacional; o voto na CDU é um voto na verdade, no trabalho, na honestidade e competência, em quem respeita a palavra dada, assume os seus compromissos, está na política e nos cargos públicos para servir o povo e não para se servir a si próprio; é o voto que conta para derrotar o Governo e a sua política mas também para penalizar os partidos – PS, PSD e CDS – que assinaram o pacto com a troika estrangeira; o voto que decide de uma política patriótica e de esquerda, que não faltará nunca a soluções para defender os direitos e rendimentos dos trabalhadores e do povo; o voto numa força com que os trabalhadores e o povo sempre contaram e sabem poder contar no momento em que é preciso combater injustiças e afirmar direitos e que não desertou quando foi preciso combater o actual Governo; o voto que decide da eleição de deputados comprometidos com as aspirações do povo e a construção de uma política alternativa.
É necessário fazer esforços para ganhar os muitos indecisos e uma grande massa de desiludidos com a política de direita que a máquina desinformativa do grande capital tudo faz para lançar nas malhas da indiferença e conformismo.
Até ao último minuto, é preciso continuar a conquistar voto a voto, décima a décima, deputado a deputado e dar mais força à CDU.
De facto, quanto mais força e deputados a CDU tiver, mais próxima ficará a ruptura com a política de direita e a concretização da alternativa patriótica e de esquerda que só a continuação da luta de massas, o reforço do Partido e a construção da unidade e convergência com democratas e patriotas acabará por tornar possível.
Como afirmou o camarada Jerónimo de Sousa no comício de Almada no sábado passado:
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