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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Coxa que te quero coxa O clássico. Os Uns dirão que a culpa é dos outros, os outros que a culpa é dos uns.

Coxa que te quero coxa


O clássico. Os Uns dirão que a culpa é dos outros, os outros que a culpa é dos uns. E terão todos razão, a responsabilidade à qual tanto gostam de referir-se usando a palavra “culpa” é de todos os que passaram pelo Governo, ou melhor, de todos menos daquela inimputável senhora que diz que a impunidade acabou. Uma  inspecção realizada há mais de um ano e apenas agora revelada ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), a unidade do Ministério Público especializada na investigação da criminalidade complexa e organizada, revelou uma profunda desorganização no funcionamento daquela estrutura entre 2009 e 2013, polícias recrutados por amizade, gastos avultados, uma distribuição dos inquéritos sem qualquer critério e atrasos que chegam aos 10 anos na tramitação dos processos de prevenção de branqueamento de capitais. Como se constata mais uma vez, o romance entre a impunidade e a corrupção não é obra do acaso, é herança de um centrão nada interessado em ter mais do que uma Justiça coxa a correr atrás de si.


opaisdoburro.blogspot.pt

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