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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

MORADIAS ANDERSON - Imersos em plena Segunda Guerra Mundial durante os bombardeios em Londres, os abrigos Anderson foram proporcionados pelo governo, para a proteção da população civil contra ataques inimigos, neste caso aéreos. O refúgio Anderson foi desenhado em 1938 por William Paterson e Oscar Carl em resposta à urgente solicitação do ministério do interior. Deve seu nome a Sir Jonh Anderson, um emergente político escocês.

Imersos em plena Segunda Guerra Mundial durante os bombardeios em Londres, os abrigos Anderson foram proporcionados pelo governo, para a proteção da população civil contra ataques inimigos, neste caso aéreos. O refúgio Anderson foi desenhado em 1938 por William Paterson e Oscar Carl em resposta à urgente solicitação do ministério do interior. Deve seu nome a Sir Jonh Anderson, um emergente político escocês.

Moradias Anderson, uma das tantas realidades da guerra
Os refúgios foram desenhados para alojar 6 pessoas. Um princípio fundamental de proteção que se baseia em curvas e retas de chapas de ferro corrugado galvanizado. Seis chapas curvas aparafusadas na parte superior, formando assim o corpo da moradia, três folhas retas de cada lado, uma delas com porta. Um lugar geralmente frio e úmido que o governo entregou para a população para sua privacidade e proteção temporária.
Moradias Anderson, uma das tantas realidades da guerra
Muita gente não queria abandonar seus lares, pela impossibilidade de levar todos seus utensílios a essa jaula de ferro desenhada para proteger à população dos bombardeios alemães.
Moradias Anderson, uma das tantas realidades da guerra
Em setembro de 1940 as bombas começaram a cair em Londres, a maioria buscavam refúgio nos bunkers proporcionados pelo governo, mas como não havia espaço suficiente para todos, sem lugar para poder dormir pela noite, as pessoas sentiram que era a hora de tomar a responsabilidade da moradia por suas própria conta, aceitando as míticas moradias Anderson.
Moradias Anderson, uma das tantas realidades da guerra
Enterrados a um metro de profundidade, as moradias podiam ser decoradas com flores ou hortaliças. Um resultado bastante atrativo e um espetáculo que se converteu no tema de concursos das melhores moradias plantadas do bairro.
Moradias Anderson, uma das tantas realidades da guerra
Os refúgios Anderson foram doados para todos os lares cujos ganhos não fossem superiores a 250 libras ao ano. Um milhão e meio de moradias deste tipo foram distribuídas a partir de fevereiro de 1939 até o estouro da guerra. Durante a contenda outros 2 milhões foram levantadas por toda Europa.
Moradias Anderson, uma das tantas realidades da guerra
Levando-se em conta que o abrigo foi desenhado para absorver o impacto da queda de escombros, e não a um impacto direto; a grande segurança oferecida pela estrutura foi atestada quando no início dos bombardeios, 44 casas foram severamente atingidas resultando em somente 3 pessoas mortas, 13 feridos graves e 16 feridos leves de um total de 136 pessoas.
Moradias Anderson, uma das tantas realidades da guerra
Ao final da guerra, as autoridades começaram a árdua tarefa de recuperar o ferro, mas muitas famílias desejavam manter sua moradia, talvez como prêmio ao valor de proteção outorgado a sua família. Depois de pagar um valor simbólico muitos ficaram com os seus abrigos, alguns mantidas até nossos dias.


http://www.mdig.com.br/

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