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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

CIVILIZAÇÕES AFRICANAS (VI) REINO DE MERINA - No século 18, o Reino Merina tornou-se dominante na parte central da ilha de Madagascar e, com a ajuda do império britânico, controlou boa parte de Madagascar.

Reino Merina


No século 18, o Reino Merina tornou-se dominante na parte central da ilha de Madagascar e, com a ajuda do império britânico, controlou boa parte de Madagascar.

História




A ilha de Madagascar serviu de refúgio de piratas que chegaram a fundar uma república independente conhecida como Libertália, na baía de Diego Suaréz.
Paralelamente são formados vários reinos como o dos merinos, betsileus, sakalaves, malgaxes etc.
A república de Libertália liderada pelo corsário François Missou, no entanto, tem curta duração, sendo destruída pelos malgaxes.

O comércio de armas e escravos favoreceu a constituição de vastos reinos malgaxes.


Rei Andrianampoinimerina.

O Reino de Merina unificou a parte central da ilha de Madagascar, e no ano de 1625 funda sua capital em Antananarivo. O rei Andrianampoinimerina segue a política de unificação dos reinos vizinhos e após sua morte assume seu filho Radama I.

O Reino de Merina transformou-se no reino dominante. O filho daquele soberano, Radama I (1810-1828), conseguiu ajuda dos britânicos das ilhas Maurício e tomou sob seu controle grande parte de Madagascar.

Radama I, estabeleceu relações comerciais com os britânicos e permitiu que missionários ingleses entrassem no país e espalhassem o cristianismo pela ilha. No reinado de Radama, Madagascar viveu uma espécie de mini revolução industrial.


Rainha Ranavalona I.

Com a morte do rei, sua esposa, Ranavalona I, assumiu poder e aterrorizou a ilha de Madagascar durante 33 anos perseguindo cristãos, expulsando estrangeiros, executando rivais políticos e revivendo a tradição de sacrificar crianças nascidas em dias de má sorte. As relações com a Europa só foram reabertas depois da morte da rainha 1861, assumindo seu filho Radama II.

Radama II abriu o reino aos europeus e especialmente a uma companhia comercial francesa, a que deu tratamento privilegiado. Radama II decretou liberdade de culto na ilha e é assassinado dois anos depois. As rainhas Rasoaherina, Ranavalona II e Ranavalona III seguem a política de abertura ao assédio das potências européias.

Em 1868, o reino de Merina cedeu aos franceses o controle do litoral noroeste.

Em 1883 a França invadiu Madagascar e em 1896 seu controle sobre a ilha era total e Madagascar se tornou uma colônia francesa.

Em 1890, o Reino Unido reconheceu o protetorado francês de Madagascar: contudo, o domínio colonial não foi efetivo antes de 1895, ano em que a França conseguiu derrotar o exército do reino de Merina.

O ministro Rainilaiarivony (que esteve no cargo durante o governo das três rainhas) é em 1895 deportado para a Argélia. Durante seu governo é assinado um tratado com a França, onde os merinos aceitam o privilégio do comércio e garantem a posse de Fort Dauphin, Ilhas Reunião e Ilha Saint Maire por parte dos franceses.

O primeiro governador francês, general Joseph-Simon Gallieni, aboliu a escravatura e em 1897 desterrou a rainha Ranavalona III para a ilha de Reunião.

A França usava Madagascar como fonte de madeira e de produtos exóticos como a baunilha.

Depois da segunda guerra mundial, Madagascar tornou-se território ultramarino da França, com representação parlamentar na metrópole. Em 1958 adquiriu a autonomia dentro da Comunidade Francesa e dois anos depois proclamou-se independente com o nome de República Malgaxe. Durante a década de 1970, as relações com a França se deterioraram e houve distúrbios contra os imigrantes das ilhas Comores, que terminaram com um banho de sangue e com a expulsão dos sobreviventes.


Fontes: Wild Madagascar.org / Folha Uol / Wikipédia / Emdiv.com

civilizacoesafricanas.blogspot.pt

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