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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

SUGESTÕES -A sugestão, apresentada por uma cidadã francesa ao seu Ministro de Negócios Estrangeiros, de nomear com urgência o filósofo e político francês Bernard Henry Levy como embaixador na Líbia é carregada de humor e simbolismo.

SUGESTÕES

A sugestão, apresentada por uma cidadã francesa ao seu Ministro de Negócios Estrangeiros, de nomear com urgência o filósofo e político francês Bernard Henry Levy como embaixador na Líbia é carregada de humor e simbolismo. E sobretudo quando alude a um superior interesse da França e do seu relacionamento com o mundo.
Segundo Danielle Bleitrach, a autora da proposta, em alternativa, o destino poderia ser o Dombass, onde o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do governo Sarkozy, esse notável clown da política internacional, seria certamente bem «acolhido» pelo povo com reconhecimento e amizade.  Laurent Fabius poderá contudo objectar que a França não reconheceu as autoproclamadas Repúblicas de Lugansk e Donetzk, ao contrário do reconhecimento do governo de Kiev, nascido de um golpe de Estado.
Quanto á Libia que a França « libertou » espectacularmente da ditadura, usando um insólito direito de ingerência e um peculiar modelo de intervenção, a sugestão tem sentido. Face á realidade de um jihadismo ás portas da Europa, fechadas as portas das embaixadas ocidentais, resta completar o trabalho da aviação e das forças especiais francesas em 2011. Ninguém melhor que Bernard Henry Levy para dar o tronco nu ás ofensas do totalitarismo, comportando-se como o schwarzeneger da filosofia. Conhecedor do meio, com amigos «democratas» em cada duna do deserto, só Bernard Henry Levy pode situar-se, em pose como sempre, na primeira linha de combate.
Foi o grande intelectual na sua célebre obra «Elogio dos intelectuais» (Paris, 1987) que declarou:«Eu creio que a presença dos intelectuais numa cidade moderna é a clave da democracia». Então, força!
E dando um pequeno contributo nacional para este combate civilizacional, sugiro Paulo Portas, outro defensor da «primavera líbia», para operações especiais. Talvez, com submarinos.
CR 


cris-sheandbobbymcgee.blogspot.pt

    

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