Irmandade religiosa faz despejo de idosa
Mulher de 67 anos pode perder casa onde vive há 40.
Liliana Rodrigues Uma reformada, de 67 anos, arrisca-se a ser despejada da casa onde vive há quase 40 anos, na praça Alexandre Herculano, em Braga, pela Irmandade de Santa Cruz. O caso chega a tribunal amanhã. "Sempre vivi naquele apartamento e a proprietária disse-me que ficaria para mim quando ela morresse", explica ao CM a reformada, que não quer ser identificada, por vergonha. Realizou obras de melhoramentos e, após a morte da proprietária, procurou um notário, onde, na presença de testemunhas, escriturou o apartamento. "Estava convencida de que não havia nada ilegal e era mesmo meu", explica. Mas cinco anos depois, em 2014, recebeu um processo do tribunal. "Fiquei a saber que havia um testamento de vários imóveis e mais de um milhão de euros para a Irmandade. Nunca me contactaram, foram logo para tribunal. Falei duas vezes com o bispo, mas de nada valeu", conta. "Querem que pague 350 euros de renda, mas recebo menos de 300 euros. Esperava-os mais humanos." Não foi possível um esclarecimento do Provedor da Irmandade.
http://www.cmjornal.xl.pt/
Mulher de 67 anos pode perder casa onde vive há 40.
Liliana Rodrigues Uma reformada, de 67 anos, arrisca-se a ser despejada da casa onde vive há quase 40 anos, na praça Alexandre Herculano, em Braga, pela Irmandade de Santa Cruz. O caso chega a tribunal amanhã. "Sempre vivi naquele apartamento e a proprietária disse-me que ficaria para mim quando ela morresse", explica ao CM a reformada, que não quer ser identificada, por vergonha. Realizou obras de melhoramentos e, após a morte da proprietária, procurou um notário, onde, na presença de testemunhas, escriturou o apartamento. "Estava convencida de que não havia nada ilegal e era mesmo meu", explica. Mas cinco anos depois, em 2014, recebeu um processo do tribunal. "Fiquei a saber que havia um testamento de vários imóveis e mais de um milhão de euros para a Irmandade. Nunca me contactaram, foram logo para tribunal. Falei duas vezes com o bispo, mas de nada valeu", conta. "Querem que pague 350 euros de renda, mas recebo menos de 300 euros. Esperava-os mais humanos." Não foi possível um esclarecimento do Provedor da Irmandade.
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2 comentários:
realmente uma mulher que tenta apropriar-se de um apartamento que não é seu é de fiar.
VOCÊ REALMENTE TEM MUITO AZEDUME, VÊ SEMPRE AS COISAS PELO TAL LADO PRÓPRIO DE QUEM SE ESCONDE ATRÁS DO ANONIMATO. GENTE QUE NÃO DÁ A CARA NÃO É DE CONFIANÇA
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