Obama deixa recado à Europa: “todos têm de contribuir para a defesa”
A anexação da Crimeia pela Rússia prova que os europeus não podem centrar-se apenas nos problemas económicos e que têm de retomar os investimentos na defesa, defendeu esta quarta-feira o presidente norte-americano, Barack Obama, em declarações na conferência de imprensa que fechou a cimeira União Europeia-Estados Unidos, em Bruxelas.
Na sua primeira visita às instituições europeias, Barack Obama utilizou a crise na Ucrânia para criticar os países membros da NATO que têm cortado nas suas despesas militares.
No final da cimeira, e antes de se dirigir para a sede da Aliança Atlântica, em Bruxelas, o presidente norte-americano recordou que a liberdade tem um preço. "Se temos uma defesa colectiva, isso significa que todos têm que contribuir. E tenho tido algumas preocupações com a diminuição do nível dos gastos em defesa de alguns dos nossos parceiros da NATO, não todos, mas muitos”, começou por dizer.
“A tendência é para a diminuição, o que é compreensível quando há uma crise económica e financeira e muitos países estão em consolidação orçamental, mas a situação na Ucrânia recorda-nos que a nossa liberdade não é grátis e que temos que estar disponíveis para pagar o equipamento, o pessoal e o treino necessários para garantir que temos uma força da NATO credível e dissuasora”, frisou o presidente norte-americano.
Na mesma ocasião, o presidente dos Estados Unidos e os representantes da União Europeia reafirmaram que uma escalada da situação na Ucrânia por parte da Rússia conduzirá ao endurecimento das sanções.
Obama fez igualmente questão de deixar claro que a adesão da Ucrânia e da Geórgia à NATO não está em cima da mesa, no que pode ser entendido como um sinal de apaziguamento em relação aos receios de Moscovo.
Na sua primeira visita às instituições europeias, Barack Obama utilizou a crise na Ucrânia para criticar os países membros da NATO que têm cortado nas suas despesas militares.
No final da cimeira, e antes de se dirigir para a sede da Aliança Atlântica, em Bruxelas, o presidente norte-americano recordou que a liberdade tem um preço. "Se temos uma defesa colectiva, isso significa que todos têm que contribuir. E tenho tido algumas preocupações com a diminuição do nível dos gastos em defesa de alguns dos nossos parceiros da NATO, não todos, mas muitos”, começou por dizer.
“A tendência é para a diminuição, o que é compreensível quando há uma crise económica e financeira e muitos países estão em consolidação orçamental, mas a situação na Ucrânia recorda-nos que a nossa liberdade não é grátis e que temos que estar disponíveis para pagar o equipamento, o pessoal e o treino necessários para garantir que temos uma força da NATO credível e dissuasora”, frisou o presidente norte-americano.
Na mesma ocasião, o presidente dos Estados Unidos e os representantes da União Europeia reafirmaram que uma escalada da situação na Ucrânia por parte da Rússia conduzirá ao endurecimento das sanções.
Obama fez igualmente questão de deixar claro que a adesão da Ucrânia e da Geórgia à NATO não está em cima da mesa, no que pode ser entendido como um sinal de apaziguamento em relação aos receios de Moscovo.
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