O incidente do machado - A árvore que quase desencadeou a 3ª Guerra Mundial
Fonte Fonte Fonte
"A zona desmilitarizada que separa a Coréia do Norte e a Coréia do Sul tem sido um lugar muito tenso desde o final da Guerra da Coréia, sendo palco de tensões e provocações.
A Guerra Fria entre Estados Unidos e a União Soviética, e a localização estratégica da Coréia fez desse país um aliado importante para ambas partes. Esta foi a causa da Guerra da Coréia, que terminou com as duas nações separadas. Tecnicamente, a Guerra da Coréia não terminou formalmente. Não havendo um tratado de paz, apenas um armistício temporário, mas que dura desde 1953 e estabeleceu uma zona desmilitarizada entre ambas Coreias. Esta zona está fortemente custodiada por tropas de ambos países.
A princípios de 1970, as Nações Unidas estabeleceram vários postos de comando na zona limite para ajudar a controlar a situação. O posto de comando número 3 das Nações Unidas era o mais perigoso. Era o mais setentrional, e soldados da Coréia do Norte haviam tentado várias vezes sequestrar a servidores públicos da ONU desse posto de comando. Os soldados alocados no extremo sul da zona desmilitarizada, achavam que era vital manter uma estreita vigilância sobre esse posto a todo momento. O único problema era que estava rodeado por uma folhagem densa, especificamente de um Álamo que bloqueava a visão.
De modo que em 18 de agosto de 1976, sob as ordens da ONU, o exército sul-coreano enviou a cinco soldados, escoltados por uma dúzia de soldados estadunidenses, à zona limite para cortar a árvore.
Devido a que os soldados não estavam autorizados a portar armas de fogo dentro da zona, a equipe só levava machados e facões. Quando começaram a cortar o álamo, uma delegação de soldados da Coréia do Norte exigiu aos sul-coreanos que parassem de podar a árvore. Segundo eles a árvore em questão, havia sido plantada e cuidada pessoalmente por Kim Il Sung. Apesar das repetidas advertências dos norte-coreanos, os sul-coreanos continuaram com sua tarefa, até que o oficial em comando dos norte-coreanos ordenou que atacassem.
A 'Operação Paul Bunyan', começou no 21 de agosto de 1976, três dias após a morte dos dois soldados norte-americanos. As 'armas de ataque' consistiam de doze soldados do Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA, 'armados' com moto-serras. Acompanhados de 60 soldados fortemente armados e apoiados por dois helicópteros de ataque e bombardeiros B-52 Stratofortress.
A operação terminou sem incidentes.
O álamo foi podado em menos de uma hora. Foi deixado apenas o tronco pelado como um recordatório visível do que havia ocorrido ali.
"A zona desmilitarizada que separa a Coréia do Norte e a Coréia do Sul tem sido um lugar muito tenso desde o final da Guerra da Coréia, sendo palco de tensões e provocações.
A Guerra Fria entre Estados Unidos e a União Soviética, e a localização estratégica da Coréia fez desse país um aliado importante para ambas partes. Esta foi a causa da Guerra da Coréia, que terminou com as duas nações separadas. Tecnicamente, a Guerra da Coréia não terminou formalmente. Não havendo um tratado de paz, apenas um armistício temporário, mas que dura desde 1953 e estabeleceu uma zona desmilitarizada entre ambas Coreias. Esta zona está fortemente custodiada por tropas de ambos países.
De modo que em 18 de agosto de 1976, sob as ordens da ONU, o exército sul-coreano enviou a cinco soldados, escoltados por uma dúzia de soldados estadunidenses, à zona limite para cortar a árvore.
Devido a que os soldados não estavam autorizados a portar armas de fogo dentro da zona, a equipe só levava machados e facões. Quando começaram a cortar o álamo, uma delegação de soldados da Coréia do Norte exigiu aos sul-coreanos que parassem de podar a árvore. Segundo eles a árvore em questão, havia sido plantada e cuidada pessoalmente por Kim Il Sung. Apesar das repetidas advertências dos norte-coreanos, os sul-coreanos continuaram com sua tarefa, até que o oficial em comando dos norte-coreanos ordenou que atacassem.
Os sul-coreanos soltaram seus machados e trataram de fugir. Os norte-coreanos que estavam desarmados pegaram os machados e atacaram as escoltas americanas, matando o oficial no comando, o capitão Arthur Bonifas, e o tenente Mark Barret e ferindo a soldados sul-coreanos. As Nações Unidas desde o posto de observação número 5, gravou o incidente com câmera e informou rapidamente sobre o acontecido aos líderes da Coréia do Norte e da Coréia do Sul.
Dois norte-americanos haviam sido mortos, muitos esperavam que os Estados Unidos atacassem a Coréia do Norte. Mas teria sido extraordinariamente perigoso. Henry Kissinger, era então o secretário de Estado e assessor de segurança nacional do presidente Ford e estava disposto a atacar a Coréia do Norte. Mas Ford, não desejava iniciar uma nova Guerra da Coréia, ou pior ainda, uma nova Guerra Mundial, assim que criou uma solução para salvar a cara dos EUA...
Enquanto cada unidade militar ao sul e ao norte da zona desmilitarizada se encontrava em alerta máximo. Patrulhas de aviões saíram das bases aéreas de toda Coréia do Sul, enquanto que a Coréia do Norte respondeu enviando centenas de atiradores de elite (Snipers) e artilheiros situados ao longo da zona desmilitarizada. As forças do Norte estabeleceram postos de metralhadoras próximos do posto de comando 3.
O álamo foi podado em menos de uma hora. Foi deixado apenas o tronco pelado como um recordatório visível do que havia ocorrido ali.
Na década de 1980, o posto de comando 3 foi abandonado e em 1987, o que restava do álamo foi arrancado.
Em seu lugar, foi erigido um pequeno monumento com uma placa de bronze para honrar a memória dos dois soldados estadunidenses que morreram ali."
Em seu lugar, foi erigido um pequeno monumento com uma placa de bronze para honrar a memória dos dois soldados estadunidenses que morreram ali."
O monumento com a placa de bronze no lugar onde estava o álamo
As supostas ferramentas utilizadas no incidente
Vídeo em Chinês que mostra alguma cenas do local do incidente do machado em 1976
É PENA SER EM COREANO MAS É HISTÓRICO
alguém no fim do vídeo tira rapidamente um papel das mãos da jornalista
www.rusmea.com
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