Capitalistas servem-se dos trabalhadores para acumularem lucros que, de imediato, remetem para o exterior, não investindo em Portugal.
produtivo do país - bem
como o maior fluxo de fundos comunitários entrados, tudo se escoa, na realidade,
para o exterior, como rendimentos do capital; os capitalistas servem-se dos
trabalhadores para acumularem lucros que, de imediato, remetem para o exterior,
não investindo em Portugal. O capitalismo como drama é sempre maior nos países
periféricos e subalternos onde a democracia se vai também ausentando.
Sumário
Conclusões e síntese
A – As necessidades ou capacidades de financiamento externo
B – Os saldos mais globais da balança de pagamentos
B. 1 – Balança corrente
B.1.1 – Balança de mercadorias
B.1.2 – Balança de serviços
B.1.2.1 – Transportes
B.1.2.2 – Viagens e turismo
B.1.2.3 – Outros segmentos
B.1.3 – Balança de rendimentos
B.1.4 – Balança de transferências
B.2 – Balança de capitais
A – As necessidades ou capacidades de financiamento externo
Qualquer país tem relações económicas com o exterior. Essas relações concretizam-se
Sumário
Conclusões e síntese
A – As necessidades ou capacidades de financiamento externo
B – Os saldos mais globais da balança de pagamentos
B. 1 – Balança corrente
B.1.1 – Balança de mercadorias
B.1.2 – Balança de serviços
B.1.2.1 – Transportes
B.1.2.2 – Viagens e turismo
B.1.2.3 – Outros segmentos
B.1.3 – Balança de rendimentos
B.1.4 – Balança de transferências
B.2 – Balança de capitais
Conclusões e síntese
A balança de pagamentos de um país sintetiza as necessidades de meios financeiros
para pagar a entidades estrangeiras ou, o contrário, a receber destas, por conta de
uma grande variedade de transações de mercadorias, serviços, rendimentos ou capitais.
Estruturalmemte, a balança portuguesa exibe necessidades de financiamento; porém,
muito recentemente, as obrigações assumidas perante a troika geraram pequenos
saldos positivos. Nada há de sustentável;
Essa situação financeira recente tem pouco de virtuoso pois resulta do empobrecimento
de grande parte da população, de falências e desemprego, de quebras nos rendimentos
e nos direitos, no acentuar das desigualdades, sem que se veja qualquer impacto positivo
resultante do reforço da riqueza ao dispor dos capitalistas;
A balança corrente e o seu principal componente - o saldo de mercadorias - determinam
o sentido e o volume da relação portuguesa com o exterior. Observa-se um crescimento
paralelo, ainda que de sinais contrários, entre a balança de rendimentos (deficitária) e
a de serviços (superavitária). Finalmente, as transferências, apresentam em todo o
período um saldo positivo sem grandes variações;
A travagem observada nas importações desde 2010, acompanhada do crescimento
das exportações, reduz substancialmente a relevância do tradicional deficit da balança
de mercadorias. Sem reais mudanças estruturais no aparelho produtivo, na textura social
e na distribuição do rendimento, qualquer incremento do investimento ou do poder de
compra irá repor um promover um retorno do deficit aos níveis históricos;
Na sua globalidade e heterogeneidade a balança de serviços é superavitária e o seu
saldo cresceu oito vezes desde 1996, correspondendo a 5.3% do PIB, como resultado
do crescimento das receitas e da relativa estagnação das despesas;
No que concerne à balança de transportes o saldo torna-se favorável a partir de 2006
devido ao contributo do transporte aéreo e, de modo mais modesto, o rodoviário.
O saldo da balança de turismo e viagens é amplamente favorável sobretudo devido à
evolução das receitas, uma vez que as despesas se têm basicamente estagnadas;
No conjunto dos restantes segmentos integrados na balança de serviços, destacam-se
os saldos favoráveis das várias áreas de consultadoria e os serviços de construção.
Em sentido inverso, com deficits sublinham-se os direitos de utilização, os seguros e
os serviços financeiros;
O saldo desfavorável da balança de rendimentos é muito pesado e típico de um país
periférico. Para esse resultado contribui decisivamente a saída de rendimentos
associados ao investimento estrangeiro em Portugal;
No contexto da balança de transferências há a sublinhar a perda de importância relativa
das remessas dos emigrantes e a irregularidade dos saldos favoráveis face à UE que
atinge em 2012 o máximo em todo o período analisado;
A balança de capitais apresenta um saldo favorável para o qual contribuem
fundamentalmente as transferências procedentes da UE.
Síntese da situação da balança de pagamentos em 1996 e 2012
(para ter acesso a gráficos e outros dados de apoio, visite o site original ).
A – As necessidades ou capacidades de financiamento externo
Qualquer país tem relações económicas com o exterior. Essas relações concretizam-se
em trocas de bens, prestações de serviços, transferências de capitais, de rendimentos
ou correspondem a contrapartidas pela concessão de direitos comerciais
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/09/capitalistas-servem-se-dos.html#ixzz2eIuWL0E9
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