O ENGANO NA POLÍTICA
Já não é novidade para ninguém que Passos Coelho ganhou as últimas legislativas enganando os eleitores, com promessas que não cumpriu, pois fez em muitos casos o contrário do que tinha dito antes de ser eleito.
A mentira na política tornou-se quase que num hábito, e mesmo quando apanhados nas teias das próprias mentiras, os aldrabões nunca se retractam, como se a mentira fizesse parte das suas funções e uma qualidade indispensável.
Soube-se agora que o Estado assumiu a dívida do Boavista ao BPN, no módico valor de 3,4 milhões de euros. Note-se que estamos a falar do mesmo Estado que tira dinheiro a pensionistas e a trabalhadores, alegando emergência nacional.
Os contratos com a banca, com as PPP e com a troika são para cumprir, já os estabelecidos com os cidadãos podem ser quebrados em qualquer altura, bastando para isso arranjar uns pretextos. Não sei se todos percebem que quem prometeu servir o país, que são precisamente os cidadãos, quebra com eles o que contratou, e respeita os contratos feitos com interesses privados e interesses estrangeiros.
Não sei onde é que a Constituição pode encaixar estas condutas aberrantes, mas estou à espera de ver qual será o veredicto do Tribunal Constitucional às medidas anunciadas pelo patético secretário de Estado, Hélder Rosalino.
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