Rui Machete – Gente fina é outra coisa!
O "surpreendente" Rui Machete já tinha metido os pés pelas mãos nesta estória das acções da SLN, quando pretendeu não saber o preço por que lhe tinham sido oferecidas e posteriormente compradas... uma forma de “justificar” um favor de uns bons milhares de euros, feito pelos seus amigalhaços, na mesma época em que estes fizeram exactamente o mesmo “favor” ao outro amigalhaço, Cavaco Silva.
Logo, ser ou não verdade que o senhor ministro foi accionista da empresa que era dona do BPN, não é questão que se ponha. Foi! Ponto!
Já o facto (esta chatice dos factos!) de ter aparecido uma carta em que, anos antes de se ter demonstrado que ele foi accionista, o senhor Machete negava, preto no branco, ter que ver fosse o que fosse com o BPN, negando ser, sequer, depositante, quanto mais accionista... merece um pouco mais de atenção.
Na verdade, merece logo toda a atenção o palavreado do espertalhaço: a mentira descarada e por escrito sobre a sua condição de accionista... é, afinal, uma «incorrecção factual» sem intenção de ocultar a posse das acções.
Ou seja: um ladrão participa num assalto a uma loja (nada que se compare com o gigantesco assalto dos bandidos do BPN aos bolsos dos portugueses!) e, compreensivelmente, tenta negar a sua participação no assalto, mesmo perante provas irrefutáveis fornecidas pelas câmaras de vigilância. Está sempre a acontecer.
Pergunta:
Em que degrau da “escada social” é que um comprovado delinquente deixa de ser um “sacana de um ladrãozeco” que, em desespero, mente descaradamente para tentar salvar o coirão... para passar a ser um respeitável membro da sociedade,merecedor da total confiança do senhor primeiro-ministro Passos Coelho e que, no máximo, comete inocentes “incorrecções factuais”... mas sempre, sempre sem intenção de ocultar o que quer que seja?
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