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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Jerónimo. “Falta um bocadinho” para acabar com preconceito anticomunista A dois dias do final da campanha, o secretário-geral comunista resumiu as anteriores nove jornadas de "luta" nas ruas a um sentimento, "um sentimento de crescimento"

Jerónimo. “Falta um bocadinho” para 
acabar com 
preconceito 
anticomunista







A dois dias do final da campanha, o secretário-geral comunista resumiu as anteriores nove jornadas de "luta" nas ruas a um sentimento, "um sentimento de crescimento"


O líder comunista confia que "falta um bocadinho" para acabar com a "força do preconceito" na altura do voto na Coligação Democrática Unitária (CDU), mostrando-se convicto do "crescimento" nas eleições de domingo, em entrevista à Lusa.
Jerónimo de Sousa, num momento de descontração da atarefada agenda de campanha autárquica, elegeu Grândola e outros municípios alentejanos como possíveis reconquistas comunistas, à porta da fábrica da AutoEuropa, em Palmela.
"Este capital de confiança na CDU é valioso, mas não é suficiente. No momento da opção do voto, muitas vezes, verificamos que a força do preconceito se sobrepõe à própria razão. Podemos dizer que falta um bocadinho, um bocadinho que não é palpável porque tem a força do preconceito", disse.
O também deputado do PCP contou um dos muitos episódios das "arruadas" em que um cidadão o abordou, com "um grande abraço" e lhe terá dito "uma coisa tremenda": "'Ainda não percebi porque não consigo votar em vocês'".
"Lembro-me de Grândola - aquilo é mais do que uma esperança. Não quero antecipar-me ao decisor, ao juiz, que é o eleitor, mas aquilo que se sente, de facto, é que é possível essa câmara simbólica voltar à gestão CDU. Como Alcácer do Sal. Também verificámos isso, lá, no terreno. Depois, desde Évora, Beja, Loures - lembro-me destas, mais próximas -, onde existem reais possibilidades", contabilizou.
A dois dias do final da campanha, o secretário-geral comunista resumiu as anteriores nove jornadas de "luta" nas ruas a um sentimento, "um sentimento de crescimento", com o referido "capital de confiança", embora com "a consciência de que os bons ambientes não votam" e frisando que os "objetivos fundamentais" são o "aumento de número de votos e de mandatos".
"Aquilo que me surpreendeu foi, não tanto a capacidade de mobilização dos ativistas da CDU, que é conhecida, mas a aceitação da nossa presença, das nossas propostas, designadamente na Assembleia da República", destacou.
Para Jerónimo de Sousa, não houve qualquer "hostilidade, salvo um ou outro caso de provocação natural em campanha eleitoral", mas antes "um grande respeito, admiração e uma expectativa muito grande, mesmo daqueles que só dizem ‘lute lá por nós'".
"Um grande reconhecimento de gente que não é nossa, que possivelmente nem votará na CDU, mas que nos dá um capital de confiança que acho que é a nota mais dominante nestes contactos de norte a sul do país. Muita gente a vir ter connosco", congratulou-se.

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