Jerónimo de Sousa "Mentira" da viragem durou "tanto como manteiga em nariz de cão"
O secretário-geral do PCP acusou este sábado o Governo de, em vésperas das autárquicas, “ensaiar uma manobra” de que o país estava “num momento de viragem”, mas a “mentira durou tanto com manteiga em nariz de cão”.
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POLÍTICA
Segundo o líder do PCP, bastaram “umas décimas de crescimento conjuntural desse PIB” ou que “o desemprego deixasse de cair tanto como estava a cair” para dizerem “aí está a viragem”.
“Esta mentira durou tanto como manteiga em nariz de cão”, contrapôs, afirmando que a realidade é “um despedimento massivo de professores, de pessoal docente e não docente, que hoje se estão a dirigir aos centros de emprego”.
Jerónimo de Sousa, que discursava em Évora, aludiu também ao número de desempregados inscritos nos centros de emprego em agosto, que aumentou 3,2% face ao período homólogo do ano passado e 1% em relação a Julho.
“O desemprego continua a aumentar, tanto em relação ao período homólogo do ano passado, como em relação ao mês de Julho”, disse o líder comunista, a propósito dos números divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional.
Dados que, segundo Jerónimo de Sousa, servem para verificar que, “afinal, essa viragem, esse sinal animador, não passava de conversa fiada” por parte do Governo.
O secretário-geral do PCP discursava num jantar de apoio à candidatura da CDU à câmara municipal daquele concelho alentejano nas autárquicas do próximo dia 29, cuja lista é liderada por Carlos Pinto de Sá.
A proposta de lei do Governo para a convergência de pensões entre o sector público e o sector privado, entregue na sexta-feira no Parlamento, “pela calada do fim-de-semana”, voltou a merecer críticas de Jerónimo de Sousa, tal como hoje à tarde, em Montemor-o-Novo.
O líder do PCP lembrou a “fita de Paulo Portas”, quando este “dizia que era irrevogável a sua saída do Governo”, precisamente porque “o corte nas reformas e pensões era a linha vermelha que ele não podia passar”.
Ora, ironizou, Paulo Portas “não só passou, como engoliu” esse limite, sendo agora “responsável também por esta proposta de lei apresentada na Assembleia da República”.
Os socialistas também não escaparam às “baterias” do líder comunista, que defendeu que, “ao contrário do PS”, que já disse que vai “votar contra e apresentar um requerimento ao Tribunal Constitucional” relativamente ao diploma, o que há a fazer é “não esperar pela decisão do TC”, mas sim “lutar agora contra essa medida”.
Jerónimo de Sousa realçou ainda a importância de combater a abstenção nestas eleições e defendeu que o eleitorado deve “penalizar quem roubou as freguesias ao povo”, a propósito da reorganização administrativa do território implementada pelo Governo, mas da qual o PS “é cúmplice”.
Além de Carlos Pinto de Sá pela CDU, os outros candidatos à Câmara de Évora nestas eleições autárquicas são o presidente do município, Manuel Melgão (PS), Paulo Jaleco (PSD/CDS-PP) e Maria Helena Figueiredo (BE).
“Esta mentira durou tanto como manteiga em nariz de cão”, contrapôs, afirmando que a realidade é “um despedimento massivo de professores, de pessoal docente e não docente, que hoje se estão a dirigir aos centros de emprego”.
Jerónimo de Sousa, que discursava em Évora, aludiu também ao número de desempregados inscritos nos centros de emprego em agosto, que aumentou 3,2% face ao período homólogo do ano passado e 1% em relação a Julho.
“O desemprego continua a aumentar, tanto em relação ao período homólogo do ano passado, como em relação ao mês de Julho”, disse o líder comunista, a propósito dos números divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional.
Dados que, segundo Jerónimo de Sousa, servem para verificar que, “afinal, essa viragem, esse sinal animador, não passava de conversa fiada” por parte do Governo.
O secretário-geral do PCP discursava num jantar de apoio à candidatura da CDU à câmara municipal daquele concelho alentejano nas autárquicas do próximo dia 29, cuja lista é liderada por Carlos Pinto de Sá.
A proposta de lei do Governo para a convergência de pensões entre o sector público e o sector privado, entregue na sexta-feira no Parlamento, “pela calada do fim-de-semana”, voltou a merecer críticas de Jerónimo de Sousa, tal como hoje à tarde, em Montemor-o-Novo.
O líder do PCP lembrou a “fita de Paulo Portas”, quando este “dizia que era irrevogável a sua saída do Governo”, precisamente porque “o corte nas reformas e pensões era a linha vermelha que ele não podia passar”.
Ora, ironizou, Paulo Portas “não só passou, como engoliu” esse limite, sendo agora “responsável também por esta proposta de lei apresentada na Assembleia da República”.
Os socialistas também não escaparam às “baterias” do líder comunista, que defendeu que, “ao contrário do PS”, que já disse que vai “votar contra e apresentar um requerimento ao Tribunal Constitucional” relativamente ao diploma, o que há a fazer é “não esperar pela decisão do TC”, mas sim “lutar agora contra essa medida”.
Jerónimo de Sousa realçou ainda a importância de combater a abstenção nestas eleições e defendeu que o eleitorado deve “penalizar quem roubou as freguesias ao povo”, a propósito da reorganização administrativa do território implementada pelo Governo, mas da qual o PS “é cúmplice”.
Além de Carlos Pinto de Sá pela CDU, os outros candidatos à Câmara de Évora nestas eleições autárquicas são o presidente do município, Manuel Melgão (PS), Paulo Jaleco (PSD/CDS-PP) e Maria Helena Figueiredo (BE).
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