Dívida
'Arrufo' na coligação custou 14 milhões em juros
Desde a crise política de Julho que o Estado português é visto como um emitente de dívida mais arriscado, situação agravada também pelo recente chumbo do Tribunal Constitucional. De acordo com as contas do Jornal de Negócios, Portugal pagou mais 14 milhões de euros em juros nas seis emissões de dívida de curto prazo após a saída de Vítor Gaspar.
POLÍTICA
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Nos seis leilões de dívida, realizados após a saída de Gaspar e o pedido de demissão do agora vice-primeiro-ministro, o Tesouro pagou sempre taxas de juro mais elevadas.
Veja-se o exemplo da última emissão de dívida, na semana passada: o Estado ‘vendeu’ bilhetes do Tesouro a 18 meses com uma taxa implícita de 2,293%, enquanto em Junho esta tinha sido de 1,603%.
Cálculos do Jornal de Negócios dão conta de um prejuízo de 13,86 milhões na emissão de bilhetes. Daí que a pressão dos credores esteja a aumentar para o Governo, que não pode fechar os olhos ao impacto que qualquer querela política ou um chumbo do Tribunal Constitucional tem nos mercados.
Veja-se o exemplo da última emissão de dívida, na semana passada: o Estado ‘vendeu’ bilhetes do Tesouro a 18 meses com uma taxa implícita de 2,293%, enquanto em Junho esta tinha sido de 1,603%.
Cálculos do Jornal de Negócios dão conta de um prejuízo de 13,86 milhões na emissão de bilhetes. Daí que a pressão dos credores esteja a aumentar para o Governo, que não pode fechar os olhos ao impacto que qualquer querela política ou um chumbo do Tribunal Constitucional tem nos mercados.
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