Jorge Machado
PCP quer subida imediata do salário mínimo
O PCP apresentou hoje um projecto de resolução onde pede o aumento no imediato do salário mínimo nacional para 515 euros e uma subida progressiva até aos 600 euros no final de 2014.
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POLÍTICA
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o deputado comunista Jorge Machado definiu como "inaceitável" o atual valor do salário mínimo, de 485 euros, "432 euros em termos líquidos" e uma das bases mínimas salariais "mais baixas da zona euro".
"Esta situação é inaceitável. Nessa medida propomos este aumento do salário mínimo nacional como [elemento] da mais elementar justiça. E reafirmarmos que o aumento que propomos tem um impacto verdadeiramente residual nas empresas", sublinhou o deputado do PCP.
Os comunistas pretendem o aumento imediato para 515 euros do salário mínimo nacional, querendo também que este chegue aos 550 euros no começo de 2014 e 600 euros no final do próximo ano.
Uma subida no salário mínimo, declarou Jorge Machado, seria "verdadeiramente comportável" e "estimularia a procura interna por via do consumo", existindo inclusive sobre esta matéria "consenso nos parceiros sociais", dos sindicatos aos patrões.
Apenas o Governo, lamenta o PCP, tem sido "mais ‘troikista' que a ‘troika'" neste tema.
No projeto de resolução, os comunistas assinalam que há "cada vez mais trabalhadores que empobrecem trabalhando, uma vez que este salário mínimo nacional não é suficiente para fazer face ao custo de vida".
O PCP realça também que para as empresas o impacto na massa salarial do aumento pedido seria nulo ou, "em casos particulares, no máximo de 1,33%"
"Esta situação é inaceitável. Nessa medida propomos este aumento do salário mínimo nacional como [elemento] da mais elementar justiça. E reafirmarmos que o aumento que propomos tem um impacto verdadeiramente residual nas empresas", sublinhou o deputado do PCP.
Os comunistas pretendem o aumento imediato para 515 euros do salário mínimo nacional, querendo também que este chegue aos 550 euros no começo de 2014 e 600 euros no final do próximo ano.
Uma subida no salário mínimo, declarou Jorge Machado, seria "verdadeiramente comportável" e "estimularia a procura interna por via do consumo", existindo inclusive sobre esta matéria "consenso nos parceiros sociais", dos sindicatos aos patrões.
Apenas o Governo, lamenta o PCP, tem sido "mais ‘troikista' que a ‘troika'" neste tema.
No projeto de resolução, os comunistas assinalam que há "cada vez mais trabalhadores que empobrecem trabalhando, uma vez que este salário mínimo nacional não é suficiente para fazer face ao custo de vida".
O PCP realça também que para as empresas o impacto na massa salarial do aumento pedido seria nulo ou, "em casos particulares, no máximo de 1,33%"
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