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domingo, 15 de setembro de 2013

Suavium Beija-o! Gritava-lhe a voz da vontade. Beija-a! Bradava-lhe o olhar. No escuro da noite amanheceu a clara madrugada, mais de meia cidade dormia e a restante ainda brindava às bebedeiras nocturnas.

Suavium

Beija-o! Gritava-lhe a voz da vontade. Beija-a! Bradava-lhe o olhar.
No escuro da noite amanheceu a clara madrugada, mais de meia cidade dormia e a restante ainda brindava às bebedeiras nocturnas. Na rua beijavam-se ao som das gaivotas citadinas, mas do outro lado, na outra margem do rio, alguém acordava em sobressalto, imaginando um intenso beijar, crente sofreguidão, pressentindo uma entrega de entranhar…

Acordou suada, o coração batia no medo da perda, na dor horrenda do desespero do jamais o voltar a ter.

E eles lá, naquela estreita rua, impunes no saber, enlaçados num desejo de risco do querer.
Do querer…
Querendo não querer, separam o olhar, largaram-se daquele beijo de amar, mas as gaivotas continuaram a cantar, e das noites nasceram outras madrugadas.

Agora aqui, nesta cidade, por vezes dorme-se, outras sonha-se ou acorda-se na imagem daquele beijar.
Querer crer no poder TER. Te ter...





cabrabranca.blogspot.pt

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