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terça-feira, 2 de abril de 2013


simiolândia - sandor weores

Na distante Simiolândia,
o pão brota e o vento bate
ritmos símios nas janelas
símias, entre símias grades.

Heróis símios lutam, prado
símio e praça símia a fora;
numa clínica primata,
muito símio enfermo chora.

Mestre símio ensina à aluna
símia o símio abecedário,
cela símia range aos chutes
de algum símio salafrário.

O moinho,  obra-primata,
produz semolina símia;
assomando ao cimo, o exímio
raciossímio está por cima.

O rei-mono, sobre um poste,
já promete, em primatês,
símio céu a quem faz bem,
símio inferno a quem não fez

Chipanzé, gorila, mico,
babuíno e orangotango,
todos lêem, o Símio-News
logo após o símio rango

Recordando o rango símio,
soam símias as descargas,
símios marcham para a esquerda,
pra direita e montam guarda.

Símios-rasos fecham suas
caras símias, iracundas;
arma símia em punho símio;
símios dominam o mundo.

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