Manifestantes «ocupam» Estação e protestam no «Livro de Reclamações»
«Estão a retirar à população do Barreiro o acesso aos Correios»
Hoje à tarde, junto à Estação dos CTT no Largo da Quinta Grande, no Barreiro, realizou-se uma concentração de protesto contra o encerramento daquele serviço público, promovida pela Junta de Freguesia da Verderena.
A Estação do Largo da Quinta Grande foi «ocupada» pelos presentes com o objectivo de solicitarem o «Livro de Reclamações», sendo recusado pelos serviços o uso individual, mas, após intervenção da PSP, foi reconhecido o direito de cada utente expressar o seu protesto.
Hoje à tarde, junto à Estação dos CTT no Largo da Quinta Grande, no Barreiro, realizou-se uma concentração de protesto contra o encerramento daquele serviço público, promovida pela Junta de Freguesia da Verderena.
Ana Porfirio, do Executivo da Junta de Freguesia da Verderena, sublinhou que a autarquia vai manter a luta pela manutenção da Estação que serve 30 mil utentes, das freguesias da Verderena e Alto do Seixalinho.
A autarca recordou que na última concentração a Administração dos CTT mandou encerrar a estação, por motivos de segurança.
“Não somos nós que atenta contra a segurança desta Estação mas quem a quer encerrar” – sublinhou.
Retirar serviços que servem as populações
Ana Porfirio salientou que a Administração dos CTT em resposta a um pedido de esclarecimento refere que as razões da decisão do encerramento deve-se ao facto de se ter “verificado redução de tráfego” e que pretende “garantir a sustentabilidade da empresa”.~
A autarca classificou esta resposta de “vergonhosa e pouco convincente”, referindo que os CTT, no ano 2012, obtiveram um lucro de 50 milhões de euros.
Ana Porfirio lamentou que se estejam a retirar serviços que servem as populações.
“A Junta de Freguesia da Verderena vai continuar por todos os meios a lutar contra o encerramento da Estação” – sublinhou.
Estão a reduzir a rede de atendimento, retirando direitos às populações
Um representante do Sindicato dos Correios e Telecomunicações, referiu que – “fizemos tudo para evitar este encerramento”, desde recolha de assinaturas e protestos.
Sublinhou que as razões do encerramento estão ligadas à privatização dos CTT – “é a privatização que leva ao encerramento das estações”.
Recordou que ao nível nacional a Administração dos CTT pretende encerrar 200 estações – “mas não informa quais são, nem ao Sindicato, nem à Comissão de Trabalhadores”.
“Estão a reduzir a rede de atendimento, retirando direitos às populações” – sublinhou, referindo que estes são direitos consagrados na Constituição de ter serviços de proximidade.
“Estão a retirar à população do Barreiro o acesso aos Correios” – sublinhou.
Já se diz que não será no dia 2 que será encerrada
Recorde-se que o encerramento da Estação de Correios do Largo da Quinta Grande esteve agendado para o dia 15 de Abril, foi adiado para o dia 30 de Abril, estando agora agendado para o dia 2 de Maio.
“Já se diz que não será no dia 2 que será encerrada” – referiu o sindicalista, salientando que tal é resultado da luta que tem sido desenvolvida pelas autarquias e pela população.
Utentes protestaram no Livro de Reclamações
No final da concentração, Ana Porfirio, lançou um apelo a todos os presentes, que se sentissem lesados com o encrerramento da Estação que entrassem e solicitassem o «Livro de Reclamações», para ali expressarem o protesto e defender a manutenção deste serviço público.
A Estação do Largo da Quinta Grande foi «ocupada» pelos presentes com o objectivo de solicitarem o «Livro de Reclamações» e protesteram contra o encerramento.
No entanto, os serviços pretendiam que fosse efectuada uma única reclamação, que seria assinada por todos os presentes, perante a recusa e, pela exigência de cada utente pretender expressar a sua opinião pessoal, só com a intervenção da PSP, a situação foi solucionada, sendo reconhecido que cada utente devia fazer a sua reclamação individual.
O horário de abertura da Estação teve que ser prolongado de forma que os utentes presentes na estação pudessem, um a um, concretizar a reclamação.
No momento que fechamos este texto ainda se encontram utentes a escrever o seu protesto no «Livro de Reclamações».
Ana Porfirio, do Executivo da Junta de Freguesia da Verderena, sublinhou que a autarquia vai manter a luta pela manutenção da Estação que serve 30 mil utentes, das freguesias da Verderena e Alto do Seixalinho.
A autarca recordou que na última concentração a Administração dos CTT mandou encerrar a estação, por motivos de segurança.
“Não somos nós que atenta contra a segurança desta Estação mas quem a quer encerrar” – sublinhou.
Retirar serviços que servem as populações
Ana Porfirio salientou que a Administração dos CTT em resposta a um pedido de esclarecimento refere que as razões da decisão do encerramento deve-se ao facto de se ter “verificado redução de tráfego” e que pretende “garantir a sustentabilidade da empresa”.~
A autarca classificou esta resposta de “vergonhosa e pouco convincente”, referindo que os CTT, no ano 2012, obtiveram um lucro de 50 milhões de euros.
Ana Porfirio lamentou que se estejam a retirar serviços que servem as populações.
“A Junta de Freguesia da Verderena vai continuar por todos os meios a lutar contra o encerramento da Estação” – sublinhou.
Estão a reduzir a rede de atendimento, retirando direitos às populações
Um representante do Sindicato dos Correios e Telecomunicações, referiu que – “fizemos tudo para evitar este encerramento”, desde recolha de assinaturas e protestos.
Sublinhou que as razões do encerramento estão ligadas à privatização dos CTT – “é a privatização que leva ao encerramento das estações”.
Recordou que ao nível nacional a Administração dos CTT pretende encerrar 200 estações – “mas não informa quais são, nem ao Sindicato, nem à Comissão de Trabalhadores”.
“Estão a reduzir a rede de atendimento, retirando direitos às populações” – sublinhou, referindo que estes são direitos consagrados na Constituição de ter serviços de proximidade.
“Estão a retirar à população do Barreiro o acesso aos Correios” – sublinhou.
Já se diz que não será no dia 2 que será encerrada
Recorde-se que o encerramento da Estação de Correios do Largo da Quinta Grande esteve agendado para o dia 15 de Abril, foi adiado para o dia 30 de Abril, estando agora agendado para o dia 2 de Maio.
“Já se diz que não será no dia 2 que será encerrada” – referiu o sindicalista, salientando que tal é resultado da luta que tem sido desenvolvida pelas autarquias e pela população.
Utentes protestaram no Livro de Reclamações
No final da concentração, Ana Porfirio, lançou um apelo a todos os presentes, que se sentissem lesados com o encrerramento da Estação que entrassem e solicitassem o «Livro de Reclamações», para ali expressarem o protesto e defender a manutenção deste serviço público.
A Estação do Largo da Quinta Grande foi «ocupada» pelos presentes com o objectivo de solicitarem o «Livro de Reclamações» e protesteram contra o encerramento.
No entanto, os serviços pretendiam que fosse efectuada uma única reclamação, que seria assinada por todos os presentes, perante a recusa e, pela exigência de cada utente pretender expressar a sua opinião pessoal, só com a intervenção da PSP, a situação foi solucionada, sendo reconhecido que cada utente devia fazer a sua reclamação individual.
O horário de abertura da Estação teve que ser prolongado de forma que os utentes presentes na estação pudessem, um a um, concretizar a reclamação.
No momento que fechamos este texto ainda se encontram utentes a escrever o seu protesto no «Livro de Reclamações».
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