PS
Conheça as verdadeiras razões da desavença entre Soares e Alegre
Os dois históricos socialistas, Mário Soares e Manuel Alegre, estiveram desavindos quase uma década, tendo reatado relações na passada sexta-feira por intermédio do secretário-geral do PS, António José Seguro. Porém, ao contrário do que se pensa, não foi nas presidenciais em que se digladiaram que residiu o motivo da zanga. Na origem da quezília esteve, segundo relata o jornal i, a retirada do apoio político de Alegre a João Soares, filho do antigo Presidente da República, corria o ano de 2004.
DR
POLÍTICA
Estavam de candeias às avessas há anos e eis que na sexta-feira um telefonema, mediado pelo secretário-geral do PS, António José Seguro, enterrou o ‘machado de guerra’ entre dois dos maiores vultos do partido ‘rosa’, Mário Soares e António José Seguro.
A notícia da reconciliação foi avançada no sábado pelo semanário Expresso, dando conta que Soares e Alegre haviam reatado após oito anos sem se falarem, alegadamente, em virtude das presidenciais de 2006, em que ambos foram a votos: o antigo Presidente da República com o apoio da máquina partidária, e Alegre como independente.
No entanto, indica o jornal i, os verdadeiros motivos para a zanga remontam ao ano de 2004 e prenderam-se com a retirada de apoio do também poeta à candidatura de João Soares à liderança do PS.
À data, era Eduardo Ferro Rodrigues quem comandava os destinos do partido, sendo que Manuel Alegre havia declarado que apoiaria João Soares, caso este se candidatasse a secretário-geral.
Contudo, à última hora, Alegre decidiu avançar com uma candidatura própria, o que terá chocado Mário Soares. Começou aí, então, o interregno de uma velha amizade, agora retomada.
A notícia da reconciliação foi avançada no sábado pelo semanário Expresso, dando conta que Soares e Alegre haviam reatado após oito anos sem se falarem, alegadamente, em virtude das presidenciais de 2006, em que ambos foram a votos: o antigo Presidente da República com o apoio da máquina partidária, e Alegre como independente.
No entanto, indica o jornal i, os verdadeiros motivos para a zanga remontam ao ano de 2004 e prenderam-se com a retirada de apoio do também poeta à candidatura de João Soares à liderança do PS.
À data, era Eduardo Ferro Rodrigues quem comandava os destinos do partido, sendo que Manuel Alegre havia declarado que apoiaria João Soares, caso este se candidatasse a secretário-geral.
Contudo, à última hora, Alegre decidiu avançar com uma candidatura própria, o que terá chocado Mário Soares. Começou aí, então, o interregno de uma velha amizade, agora retomada.
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