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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Canta

Ao colocar a mão            
No peitoril da janela
Ela coloriu-se
De vermelho
Azul
Amarelo
Como se de borboleta
Se tratasse.

E a própria água
Os ia tornando maiores
Para melhor abrangerem o mundo
Para além da casa
Do jardim
Das flores
E dos amores 
Escolhidos por mim.

Canta
A tua canção de amor
E vem flamante e terno
Num estar de felicidade
Constante.

Te lembras
Do que se passou
Quando te pedi rosas
Do meu jardim
No silêncio de íntimo
Fogo ardente
Que nos cobriu 
E nos levou?

Importa lembrar
Ou importa esquecer?

Nada importa
Quando a vida
É cheia de Lembranças
De danças
De cantos
E corais abstratos
Vindos do fundo do mar.


Internet/ Salvador Dalí
Maria Luísa Adães
blog os 7 Degraus

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