foto trabalhada por António Garrochinho
poema de António Garrochinho
Ninguém me responde... estou morto.
Á minha pergunta respondo eu
poema de António Garrochinho
Ninguém me responde... estou morto.
Á minha pergunta respondo eu
foi de mim que nasceu
e na falta de respostas
morreu
porque a pergunta tem complexidade
sou humano, sou livre
sou humano, sou livre
digam-me porque é que o mundo não me reconheceu
porque não foi essa a sua vontade
o mundo pela violência se exprime
para que meia duzia tenham fortuna e conforto
protegidos pela lei e pela polícia
pelas falhas da justiça
pelas leis forjadas com malícia
seu eu reclamar não me ouvem
estou morto
por isso neste mundo sacana
da Merkel do Putin do Obama
crescem-me vontades de guerra
no corpo
e no peito a liberdade
inflama
António Garrochinho
Sem comentários:
Enviar um comentário