Moniz e Moura Guedes contra Bernardo Bairrão
2 de Julho, 2011
José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes, mal souberam do convite de Miguel Macedo a Bernardo Bairrão, fizeram saber junto do gabinete de Passos Coelho o seu desagrado com o nome indicado para secretário de Estado da Administração Interna. E as pressões para que Passos não viabilizasse a nomeação de Bairrão não se ficaram por aí: o SOL apurou que também Nuno Vasconcellos, da Ongoing, fez chegar os seus protestos ao gabinete do primeiro-ministro.
Recorde-se que Bairrão substituiu Moniz quando este abandonou o cargo de director-geral da TVI em Agosto de 2009. E que a decisão de acabar com o Jornal Nacional de 6.ª, de Moura Guedes, foi assumida por ele.
Qual o peso que estas (e outras) pressões tiveram na decisão de Passos Coelho de retirar Bernardo Bairrão da lista de secretários de Estado que tomaram posse na terça-feira fica por se saber.
Porque ninguém no Governo esclarece as razões que justificaram o veto de Passos ao nome inicialmente proposto por Miguel Macedo. Nem o próprio ministro da Administração Interna, que não escondeu, porém, a sua desilusão após a cerimónia de posse dos novos secretários de Estado: «Lamento que essa indicação não se tenha consumado, porque era um contributo importante para o trabalho que temos de fazer, mas nestas coisas a vida continua e temos de andar para a frente».
E o ex-administrador da TVI – Bairrão apresentou a demissão da Media Capital para aceitar o convite de Macedo e não voltou atrás após ter deixado de constar da lista de novos governantes – limitou-se a dizer que a decisão de não aceitar o cargo foi sua, «por razões políticas e pessoais». Quais? Não esclareceu.
Uma das explicações aventadas foi o facto de Bairrão ter feito declarações contra a privatização da RTP, que o novo Executivo incluiu no seu programa. Essas declarações, que já tinham sido gravadas na semana anterior, só passaram na TVI no sábado passado, juntamente com as de Pedro Norton (administrador da Impresa também contra a privatização da RTP).
Há ainda quem sustente que o facto de Marcelo Rebelo de Sousa ter avançado com a notícia do convite de Macedo a Bairrão no domingo, véspera da entrega da lista de nomes a Cavaco Silva, também terá pesado na decisão. O que o professor afasta, sublinhando que circularam 18 nomes e nenhum foi excluído apenas por se ter falado neles.
SOL
Recorde-se que Bairrão substituiu Moniz quando este abandonou o cargo de director-geral da TVI em Agosto de 2009. E que a decisão de acabar com o Jornal Nacional de 6.ª, de Moura Guedes, foi assumida por ele.
Qual o peso que estas (e outras) pressões tiveram na decisão de Passos Coelho de retirar Bernardo Bairrão da lista de secretários de Estado que tomaram posse na terça-feira fica por se saber.
Porque ninguém no Governo esclarece as razões que justificaram o veto de Passos ao nome inicialmente proposto por Miguel Macedo. Nem o próprio ministro da Administração Interna, que não escondeu, porém, a sua desilusão após a cerimónia de posse dos novos secretários de Estado: «Lamento que essa indicação não se tenha consumado, porque era um contributo importante para o trabalho que temos de fazer, mas nestas coisas a vida continua e temos de andar para a frente».
E o ex-administrador da TVI – Bairrão apresentou a demissão da Media Capital para aceitar o convite de Macedo e não voltou atrás após ter deixado de constar da lista de novos governantes – limitou-se a dizer que a decisão de não aceitar o cargo foi sua, «por razões políticas e pessoais». Quais? Não esclareceu.
Uma das explicações aventadas foi o facto de Bairrão ter feito declarações contra a privatização da RTP, que o novo Executivo incluiu no seu programa. Essas declarações, que já tinham sido gravadas na semana anterior, só passaram na TVI no sábado passado, juntamente com as de Pedro Norton (administrador da Impresa também contra a privatização da RTP).
Há ainda quem sustente que o facto de Marcelo Rebelo de Sousa ter avançado com a notícia do convite de Macedo a Bairrão no domingo, véspera da entrega da lista de nomes a Cavaco Silva, também terá pesado na decisão. O que o professor afasta, sublinhando que circularam 18 nomes e nenhum foi excluído apenas por se ter falado neles.
SOL
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