O presidente da Confederação de Agricultores de Portugal (CAP) disse hoje que o mercado português está «inundado» de legumes espanhóis que não conseguem escoar a produção para outros destinos devido ao pânico provocado pela bactéria E. Coli. «Os espanhóis, que exportam normalmente para o Norte da Europa e para a Alemanha, não conseguem vender os seus produtos nestes países e viraram-se para Portugal», afirmou João Machado, acrescentando que os legumes estão a ser praticamente «oferecidos» às grandes superfícies.
«Com a Rússia [a proibir as importações] ainda vai ser ainda pior», comentou o dirigente associativo.
Embora a Rússia não seja relevante para o sector hortícola exportador português é um importante mercado de destino para os espanhóis que terão assim ainda mais dificuldades em escoar os vegetais.
Esta situação está a aumentar a pressão sobre os produtores portugueses que também não conseguem vender vegetais frescos porque o consumo interno «caiu abruptamente» desde terça-feira.
«Isto quer dizer que as encomendas caíram para quase zero», adiantou João Machado, mostrando-se «muito preocupado» sobre o impacto para os agricultores, pois estes produtos «tem uma duração muito limitada, seja em estufa ou ao ar livre».
A exportação não é, neste caso, uma alternativa, pois os produtores portugueses também não estão a conseguir vender nos seus mercados habituais (Norte da Europa, Alemanha ou Inglaterra).
«Estamos a fazer uma ronda entre os nossos associados para perceber quais os mercados que estão fechados», disse o presidente da CAP.
Um surto infeccioso da bactéria Escherichia coli (E.coli) foi detectado na Alemanha na semana passada, tendo entretanto provocado 18 mortos e afetado milhares de pessoas. Apesar de as autoridades terem inicialmente atribuído o surto à contaminação de pepinos espanhóis, a origem da infecção continua desconhecida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje tratar-se de uma nova estirpe da bactéria nunca antes detectada.
Lusa/SOL
«Com a Rússia [a proibir as importações] ainda vai ser ainda pior», comentou o dirigente associativo.
Embora a Rússia não seja relevante para o sector hortícola exportador português é um importante mercado de destino para os espanhóis que terão assim ainda mais dificuldades em escoar os vegetais.
Esta situação está a aumentar a pressão sobre os produtores portugueses que também não conseguem vender vegetais frescos porque o consumo interno «caiu abruptamente» desde terça-feira.
«Isto quer dizer que as encomendas caíram para quase zero», adiantou João Machado, mostrando-se «muito preocupado» sobre o impacto para os agricultores, pois estes produtos «tem uma duração muito limitada, seja em estufa ou ao ar livre».
A exportação não é, neste caso, uma alternativa, pois os produtores portugueses também não estão a conseguir vender nos seus mercados habituais (Norte da Europa, Alemanha ou Inglaterra).
«Estamos a fazer uma ronda entre os nossos associados para perceber quais os mercados que estão fechados», disse o presidente da CAP.
Um surto infeccioso da bactéria Escherichia coli (E.coli) foi detectado na Alemanha na semana passada, tendo entretanto provocado 18 mortos e afetado milhares de pessoas. Apesar de as autoridades terem inicialmente atribuído o surto à contaminação de pepinos espanhóis, a origem da infecção continua desconhecida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje tratar-se de uma nova estirpe da bactéria nunca antes detectada.
Lusa/SOL
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