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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Novo Governo com 11 ministros
16 de Junho, 2011
Pedro Passos Coelho deverá chefiar um Governo com 11 ministros. De acordo com a imprensa de hoje, o CDS-PP deverá ficar com três pastas, sendo a das Finanças entregue a um independente. O Diário de Notícias avança que a lista dos membros do novo Executivo ficará definida até sábado, sendo que o CDS-PP deverá ficar com pelo menos três ministros e seis secretários de Estado.
O Correio da Manhã acrescenta que Passos Coelho se recusou a entregar o Ministério das Finanças aos centristas. O CDS-PP deverá ficar, segundo o diário, com os Negócios Estrangeiros, a Agricultura e eventualmente a Educação ou uma pasta na área da Acção Social.
O jornal também refere a preferência do líder do PSD por Vítor Bento para suceder a Teixeira dos Santos, e avança com o de Eduardo Catroga para a pasta da Economia.
Contudo, o Diário Económico refere que Eduardo Catroga é o preferido de Passos para a pasta das Finanças. O jornal diz que Passos e Catroga passaram a tarde de ontem a falar, mas a SIC Notícias diz que Passos esteve de noite em casa do economista Vitor Bento – depois de ter dito ao Financial Times que o Ministério das Finanças será dirigido por um independente.
Na sua edição de hoje, o i refere precisamente a lista de 'ministeriáveis' para aquela que será a principal pasta governamental, onde Catroga está incluído, mas a primeira página avança com outra hipótese: Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, que também encaixa no perfil ontem traçado por Passos.
O PSD e o CDS-PP assinam hoje o acordo político e programático visando uma coligação de Governo para os próximos quatro anos, com maioria absoluta no Parlamento, oito dias depois do arranque das negociações.
O acordo será assinado pelo presidente dos sociais-democratas, Pedro Passos Coelho, e pelo líder do CDS-PP, Paulo Portas, numa cerimónia agendada para as 11h, num hotel de Lisboa.
Pedro Passos Coelho comunicou na terça-feira ao Presidente da República que o seu partido e os democratas-cristãos dispunham de «uma solução maioritária de Governo» e, no dia seguinte, foi indigitado primeiro-ministro por Cavaco Silva, depois de o chefe de Estado ter ouvido todos os partidos com assento parlamentar.
SOL com Lusa

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