TÁ DE CHUVA
Com este governo da burguesia, já vai em 5 ou 6 situações de tragédia, em que houve falhas sistemáticas na bagunçada e erradamente chamada Protecção Civil. O povo português foi lançado às feras, ninguém quer saber dele, ao nível mais abjecto da desculpabilização dos governantes da burguesia.
Mais numa vez, as comunicações do Estado ou avariam, ou desconhece-se a sua existência, ou os contactos vitais não medram, etc.
Como se não bastasse a guerra suja que este organismo parasitário faz aos bravos e competentes bombeiros nacionais, ainda somos ofendidos na nossa inteligência e sensibilidade, ao ouvir o sô Costa proclamar que não é ele que apaga fogos ou que não lhe compete vistoriar as estradas portuguesas. Igualmente o faz igual aquele Cabrita ministeriado, vaidoso e de discurso austero (de penas abertas, amareladas, pavoneantes), que assegura ao bom povo que ele, apenas, é governante para dirigir (o que sempre falha) e nada se lhe pode assacar de responsabilidade no sofrimento dos que vêem os seus partirem e ainda lhes impõe a sua presença altiva e imatura de um pilantra bem pago.
Um último aspecto que quero focar, num leque mais estreito, é a continuada incongruência de um apoio “para lamentar” por parte do PCP a um governo socialmente pernicioso, como o mostra à saciedade a impressionante onde grevista (SAUDEMO-LA!) que assola Portugal de lés a lés.
Aplaudamos Arménio Carlos e a mobilização político-social da CGTP, por contraposição com os salamaleques convergentes de “compromissos” rasgados ao primeiro embate do combate classista, que deve ser o dia a dia do proletário explorado pelo patrão capitalista.
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