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domingo, 23 de dezembro de 2018

A OPINIÃO DE OUTROS


Não tenho vontade nenhuma de criticar os poucos que vestiram o colete, mesmo sendo insípidas e fora de tempo, algumas das suas reivindicações são válidas. O aumento do salário mínimo foi sempre uma exigência dos sindicatos e das forças de esquerda na concertação social, sempre recusada com o argumento de que as empresas não conseguem pagar mais que 'uma miséria por mês' sem colapsarem no buraco fundo da falta de competividade. A baixa do preço dos combustíveis e da energia também são bandeira dos partidos de esquerda no parlamento mas recusado pela mesma direita que vendeu todos os sectores da economia a privados enquanto liberalizou os mercados com o pretexto de que a concorrência iria beneficiar o consumidor. A brutal carga de impostos foi imposta pela troika e nunca desfeita por este governo que se diz de esquerda, que se vangloria dos sucessos na macroeconomia, no controle do déficit do Estado, na quebra do desemprego, mas que o consegue utilizando toda a receita e mecanismos que herdou do outro governo, o de direita. Podia este governo ter alcançando estes resultados sem o colossal aumento de impostos do Gaspar que mantém? Podia criar emprego se não fosse na base da desvalorização do trabalho imposta nos tempos do Passos e nunca revertida?
Os indignados do coletismo amarelo resultaram ridículos no cenário montado por tvs e jornalecos. Apostaram tudo na promoção do protesto que traria milhares à rua, e vai-se a ver, parecia mais um exercício de treino policial com presença musculada da comunicação social e, no meio, meia dúzia de stuarts desorientados e sem determinação, incertos dos motivos e sem saberem como protestar. Não critico estes amarelos a não ser por se deixarem manipular na sua fraqueza, mas parto a moca a rir com os instigadores cobardes que à pala da indignação da malta tentam apanhar boleia para derrubar o governo que não conseguem derrotar nas batalhas eleitorais da nossa democracia.
Tiveram uma resposta bem dada e escarrapachada no éter mediático.

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