AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Nossa Senhora e o bacalhau do Natal.




BOM NATAL  


Nossa Senhora e o bacalhau do Natal.

Reza a lenda que faz hoje precisamente 2018 anos que Maria e José chegaram a Belém e que, à falta de melhor, se instalaram numa manjedoura. 
Conta-se que Nossa Senhora, justamente por ser uma Senhora, terá ficado horrorizada com o cenário: aquela gruta, onde dias mais tarde se iria dar a Natividade, nem uma casa de banho tinha. Na verdade, nem um poliban. Na verdadíssima, nem uma cama.
E consta que São José, naqueles arrufos que costumam acontecer nos casais em que a mulher está à espera de um bebé que não é do marido, terá respondido, já irritado das queixas que tinham começado mal saíram de Nazaré:
«Olha, filha... Para quem é, bacalhau basta».
Daí nasceu a velha tradição de se comer bacalhau na ceia da consoada.
E é também por isso que, no Presépio, a vaca e o burro são geralmente representados a disfarçar uma gargalhada.
Ao longo dos séculos, a tradição foi sendo substituída em quase todo o mundo por pratos mais civilizados.
Menos em Portugal, onde continua bem viva.
No dia 24, não se esqueçam de brindar a isto também.
Hugo van der Ding

Sem comentários: