BOM NATAL
Nossa Senhora e o bacalhau do Natal.
Reza a lenda que faz hoje precisamente 2018 anos que Maria e José chegaram a Belém e que, à falta de melhor, se instalaram numa manjedoura.
Conta-se que Nossa Senhora, justamente por ser uma Senhora, terá ficado horrorizada com o cenário: aquela gruta, onde dias mais tarde se iria dar a Natividade, nem uma casa de banho tinha. Na verdade, nem um poliban. Na verdadíssima, nem uma cama.
E consta que São José, naqueles arrufos que costumam acontecer nos casais em que a mulher está à espera de um bebé que não é do marido, terá respondido, já irritado das queixas que tinham começado mal saíram de Nazaré:
«Olha, filha... Para quem é, bacalhau basta».
Daí nasceu a velha tradição de se comer bacalhau na ceia da consoada.
E é também por isso que, no Presépio, a vaca e o burro são geralmente representados a disfarçar uma gargalhada.
Ao longo dos séculos, a tradição foi sendo substituída em quase todo o mundo por pratos mais civilizados.
Menos em Portugal, onde continua bem viva.
Conta-se que Nossa Senhora, justamente por ser uma Senhora, terá ficado horrorizada com o cenário: aquela gruta, onde dias mais tarde se iria dar a Natividade, nem uma casa de banho tinha. Na verdade, nem um poliban. Na verdadíssima, nem uma cama.
E consta que São José, naqueles arrufos que costumam acontecer nos casais em que a mulher está à espera de um bebé que não é do marido, terá respondido, já irritado das queixas que tinham começado mal saíram de Nazaré:
«Olha, filha... Para quem é, bacalhau basta».
Daí nasceu a velha tradição de se comer bacalhau na ceia da consoada.
E é também por isso que, no Presépio, a vaca e o burro são geralmente representados a disfarçar uma gargalhada.
Ao longo dos séculos, a tradição foi sendo substituída em quase todo o mundo por pratos mais civilizados.
Menos em Portugal, onde continua bem viva.
No dia 24, não se esqueçam de brindar a isto também.
Hugo van der Ding
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