Já a partir de 1 de janeiro de 2019, a conta da luz das famílias portuguesas vai descer, em média, entre 2,6% e 6,3%, dependendo de que empresa sejam clientes no mercado liberalizado.
No mercado regulado, a ERSE ditou para a EDP Serviço Universal uma redução de 3,5% nas tarifas de 2019 (para cerca de um milhão de clientes), o que equivale a menos 1,58 euros numa fatura média mensal de 45,1 euros. É a descida mais acentuada desde 1999, quando os preços caíram 4,7% e o mercado livre ainda era uma miragem em Portugal. Para as 800 mil famílias com direito a tarifa social o desconto mensal será de 13,67 euros, numa fatura média de 26,8 euros.
Já para o ano, e com vários comercializadores de eletricidade a disputar a atenção de cinco milhões de clientes (mais de 80% dos quais da EDP), está aberta uma verdadeira "guerra de preços" na luz. A Endesa é a que anuncia descontos maiores, numa média de 6,%, enquanto as atualizações de tarifários da Galp apontam para uma redução de 2,6%. Pelo meio fica a EDP Comercial, que já anunciou que seguirá a queda nas tarifas de 3,5% da ERSE para 90% dos seus clientes, e a Goldenergy que ontem estabeleceu o seu desconto em 4% para 2019.
A Iberdrola não avançou uma percentagem específica, mas diz que vai transferir "na íntegra e para todos os seus clientes" a redução em relação às tarifas de acesso às redes (-16,7%) publicada pela ERSE para 2019.
"É uma redução significativa que vai refletir-se na fatura do cliente", garantiu fonte da empresa ao DN/Dinheiro Vivo.
A confirmação de que, "apesar da constante subida do custo da eletricidade nos últimos anos, a Endesa não irá refletir essa subida nas faturas dos seus clientes, reduzindo os preços em média 6,3%", chegou também ontem e pela voz do próprio presidente da empresa, Nuno Ribeiro da Silva. No entanto, em novembro, a Endesa tinha comunicado aos seus clientes na fatura desse mês uma atualização (em forma de subida) dos preços do contrato logo em janeiro, "de acordo com a evolução dos mercados energéticos".
Questionado sobre esta discrepância na estratégia da empresa, Ribeiro da Silva não prestou mais explicações.
Na sua opinião, "a descida das tarifas de acesso não compensou o aumento dos custos energéticos".
"Nos últimos dois anos assistimos a um aumento de forma contínua dos preços de eletricidade. Se no fecho de 2017 os preços do mercado grossista foram 30% mais elevados relativamente aos do ano anterior, neste ano de 2018, até ao dia de hoje, foi apresentada uma subida de quase 9% comparativamente ao ano passado. Para 2019 a situação não será diferente, está previsto um aumento ainda maior dos preços."
No mercado regulado, a ERSE ditou para a EDP Serviço Universal uma redução de 3,5% nas tarifas de 2019 (para cerca de um milhão de clientes), o que equivale a menos 1,58 euros numa fatura média mensal de 45,1 euros. É a descida mais acentuada desde 1999, quando os preços caíram 4,7% e o mercado livre ainda era uma miragem em Portugal. Para as 800 mil famílias com direito a tarifa social o desconto mensal será de 13,67 euros, numa fatura média de 26,8 euros.
Já para o ano, e com vários comercializadores de eletricidade a disputar a atenção de cinco milhões de clientes (mais de 80% dos quais da EDP), está aberta uma verdadeira "guerra de preços" na luz. A Endesa é a que anuncia descontos maiores, numa média de 6,%, enquanto as atualizações de tarifários da Galp apontam para uma redução de 2,6%. Pelo meio fica a EDP Comercial, que já anunciou que seguirá a queda nas tarifas de 3,5% da ERSE para 90% dos seus clientes, e a Goldenergy que ontem estabeleceu o seu desconto em 4% para 2019.
A Iberdrola não avançou uma percentagem específica, mas diz que vai transferir "na íntegra e para todos os seus clientes" a redução em relação às tarifas de acesso às redes (-16,7%) publicada pela ERSE para 2019.
"É uma redução significativa que vai refletir-se na fatura do cliente", garantiu fonte da empresa ao DN/Dinheiro Vivo.
A confirmação de que, "apesar da constante subida do custo da eletricidade nos últimos anos, a Endesa não irá refletir essa subida nas faturas dos seus clientes, reduzindo os preços em média 6,3%", chegou também ontem e pela voz do próprio presidente da empresa, Nuno Ribeiro da Silva. No entanto, em novembro, a Endesa tinha comunicado aos seus clientes na fatura desse mês uma atualização (em forma de subida) dos preços do contrato logo em janeiro, "de acordo com a evolução dos mercados energéticos".
Questionado sobre esta discrepância na estratégia da empresa, Ribeiro da Silva não prestou mais explicações.
Na sua opinião, "a descida das tarifas de acesso não compensou o aumento dos custos energéticos".
"Nos últimos dois anos assistimos a um aumento de forma contínua dos preços de eletricidade. Se no fecho de 2017 os preços do mercado grossista foram 30% mais elevados relativamente aos do ano anterior, neste ano de 2018, até ao dia de hoje, foi apresentada uma subida de quase 9% comparativamente ao ano passado. Para 2019 a situação não será diferente, está previsto um aumento ainda maior dos preços."
Sem comentários:
Enviar um comentário