Dezenas de milhares de manifestantes marcharam pelas ruas Buenos Aires, sexta-feira, sob um forte dispositivo de segurança.
Uma área de 12 quilómetros quadrados foi isolada com policiais, guarda costeira e membros da patrulha de fronteiras.
No total, 25 mil agentes da autoridade foram enviados para a cidade para fazer face a qualquer caso de violência à margem da cimeira do G20.
Os manifestantes foram mantidos bem longe dos líderes mundiais.
Entre os manifestantes reinava um ambiente de protesto contra o que consideram como "fórum antidemocrático" e "responsável pela crise sistémica".
"Estamos aqui para repudiar a presença deste fórum antidemocrático e ilegítimo que se reúne todos os anos, que decide em nosso nome e é responsável pela crise sistémica que estamos a viver em todo o mundo," afirmou a ativista da ONG Attac France, Marta Music.
"Eles não trazem nenhum benefício para nós. Eles vêm especular, nada mais. É simplesmente isso," considerou o manifestante Cesar Paolucci.
A cimeira acontece num momento em que a Argentina passa por um período difícil com a inflação em torno de 40%, enquanto a economia contrai.
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