Faz mais ou menos um par de meses falávamos sobre a distorção do mapa-múndi que acaba deformando o tamanho real dos continentes e portanto o de muitos países, mas desta feita nós temos imagens que permitem visualizar melhor esta distorção, como confirma Neil Kaye, um cientista de dados climáticos do Serviço Meteorológico Nacional do Reino Unido, nestes novo mapa com as proporções corretas das nações, regiões e continentes.
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Vejam que curioso: em verde claro a projeção Mercator e no escuro a projeção real
Durante quase meio milênio, a projeção cartográfica de Mercator foi norma básica ao longo de todo mundo, onipresente tanto nos atlas como nas paredes das aulas das escolas. Esta versão foi desenhada em 1569 pelo matemático, geógrafo e cartógrafo flamenco Gerardus Mercator.
Sua projeção cartográfica era sobretudo uma ferramenta de navegação, de grande utilidade para as rotas coloniais e foi muito utilizada durante os séculos posteriores em cartas náuticas porque permitia traçar as rotas como linhas retas e ininterruptas.
Na projeção de Mercator, os países que estão mais afastados do equador aparecem maiores do que são em realidade, especialmente os do Hemisfério Norte. No entanto, na visualização realizada por Neil, o tamanho das nações e regiões como Rússia, Canadá, Estados Unidos ou Escandinávia se reduzem drasticamente.
Outro exemplo é a Groenlândia, que em alguns mapas pode chegar a ter um tamanho parecido com o da África, pese a ser 14 vezes menor. No trabalho de Neil, podemos apreciar como Espanha, México, Argentina e Chile também se encolhem consideravelmente. O Brasil, lógico não muda nada devido a ser atravessado pela linha imaginária.
Na projeção de Mercator, os países que estão mais afastados do equador aparecem maiores do que são em realidade, especialmente os do Hemisfério Norte. No entanto, na visualização realizada por Neil, o tamanho das nações e regiões como Rússia, Canadá, Estados Unidos ou Escandinávia se reduzem drasticamente.
Outro exemplo é a Groenlândia, que em alguns mapas pode chegar a ter um tamanho parecido com o da África, pese a ser 14 vezes menor. No trabalho de Neil, podemos apreciar como Espanha, México, Argentina e Chile também se encolhem consideravelmente. O Brasil, lógico não muda nada devido a ser atravessado pela linha imaginária.
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Neil Kaye criou também uma animação (acima) utilizando os dados do Serviço Meteorológico Nacional britânico em Ggplot, um pacote de visualização de dados para a linguagem de programação estatística.
Mapa proporcionalmente correto. Note que não é possível unir as figuras (fronteiras) de uma esfera uma vez que são colocadas em uma superfície plana.
O cientista ademais anexou na rede social um mapa-múndi com o tamanho e formas corretas dos países (acima), e as superfícies das maiores nações (no mapa, no segundo lugar aparece o continente antártico) representadas em blocos de 1 milhão de quilômetros quadrados para cada um.
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