A mulher que se ia casar com o jornalista saudita revelou que o seu noivo lhe manifestou a preocupação no dia em que acabou por morrer no consulado.
Mas Khashoggi disse a Hatice Cengiz, de quem estava noivo há quatro meses, que não imaginava que as autoridades se atrevessem a fazer-lhe algum mal num país estrangeiro.
Mas Khashoggi disse a Hatice Cengiz, de quem estava noivo há quatro meses, que não imaginava que as autoridades se atrevessem a fazer-lhe algum mal num país estrangeiro.
Em declarações à televisão turca, Cengiz explicou que o jornalista foi ao consulado para tratar de documentos para o casamento e, por isso, se sentia culpada.
“Se eu soubesse que algo assim podia acontecer, eu teria concordado em não casar com ele e nunca teria desejado que ele entrasse no consulado. Eu tenho uma enorme responsabilidade emocional, uma consciência emocional,” revelou Hatice Cengiz
Com o aumento da pressão internacional, o Presidente Donald Trump prometeu “punição severa” se o governo saudita, um aliado próximo dos EUA, estivesse ligado ao assassinato.
Contudo, Hatice Cengiz recusou uma oferta para se encontrar com o Presidente dos Estados Unidos por considerar que não sentia que havia sinceridade na sua condenação.
“Sim, durante os primeiros dias do processo, Trump convidou-me para ir aos Estados Unidos. Mas suas declarações foram muito pontuais e foram contraditórias. Eu entendi isso como uma forma para ganhar a simpatia do público. Foi assim que eu entendi,” afirmou Hatice Cengiz.
A Arábia Saudita disse, inicialmente, que Khashoggi morreu durante uma luta com autoridades sauditas no Consulado e que seu corpo foi removido por uma pessoa não identificada. Investigadores turcos, que ainda estão à procura do corpo, acreditam que ele foi torturado e desmembrado.
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