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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

MUITOS LÁ DENTRO DO PARLAMENTO ALIMENTAM A BESTA ! Parlamento Europeu apela à proibição de grupos neofascistas e neonazis na UE

sicnoticias.sapo.pt




O Parlamento Europeu (PE) exorta os Estados-membros a proibirem os grupos neofascistas e neonazis, assim como "qualquer fundação ou associação que exalte e glorifique o nazismo e o fascismo", segundo uma resolução hoje aprovada.


A medida visa fazer face à crescente normalização do fascismo, do racismo, da xenofobia e de outras formas de intolerância na União Europeia (UE).
Os eurodeputados consideram que a ausência de ações concretas contra os grupos neofascistas e neonazis permitiu a emergência da atual corrente xenófoba na Europa.
A resolução parlamentar, aprovada em Estrasburgo por 355 votos a favor, 90 contra e 39 abstenções, relembra casos ocorridos em vários países da Europa, como Polónia, Reino Unido, Grécia, Alemanha, Itália, França e Espanha.
Na resolução, o PE manifesta profunda preocupação com a "impunidade de que gozam os grupos neofascistas e neonazis que operam em alguns Estados-Membros", qualificando de "perturbadores" os relatos de conluio de líderes políticos, partidos políticos e forças policiais com neofascistas e neonazis em alguns países europeus.
A criação de unidades de combate aos crimes de ódio nas forças policiais é outra das medidas recomendadas pelo PE, com os eurodeputados a defenderem que a polícia deve assegurar que os membros do seu pessoal não participem em atos racistas, xenófobos ou discriminatórios, que tais atos sejam objeto de investigação e que os respetivos autores respondam perante a justiça.
Minorias específicas, tais como "europeus negros/pessoas de ascendência africana, judeus, muçulmanos, ciganos, nacionais de países terceiros, pessoas LGBTI e pessoas com deficiência", são as mais martirizadas pela violência neofascista, nota a resolução.
A assembleia europeia insta também os países da UE a condenarem categoricamente e a sancionarem os crimes de ódio, os discursos de incitação ao ódio e a procura de bodes expiatórios por "políticos e funcionários públicos", uma vez que normalizam e alimentam diretamente o ódio e a violência na sociedade.
Os eurodeputados exortam ainda a Comissão, os Estados-Membros e as empresas que operam as redes sociais a impedirem a propagação destes fenómenos na Internet.
O PE apela a uma "cultura comum da memória que rejeite os crimes fascistas do passado", manifestando a sua preocupação com o facto de, na Europa e noutras partes do mundo, as gerações mais jovens demonstrarem um interesse cada vez menor pela história do fascismo, correndo assim o risco de se tornarem indiferentes a novas ameaças.
Os eurodeputados consideram ainda que as federações desportivas nacionais, em particular os clubes de futebol, devem também combater o flagelo do racismo, do fascismo e da xenofobia nos estádios e na cultura desportiva, condenando e punindo os responsáveis e promovendo atividades educativas positivas destinadas aos jovens adeptos, em cooperação com as escolas e as organizações da sociedade civil.

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