‘CARNAXIDE-25/10/2018-12,15H
Deus é uma fraqueza humana’- A carta de Einstein :
Carta de Einstein, na qual o famoso físico diz que Deus é uma expressão da fraqueza humana e que a Bíblia não passa de uma “lenda primitiva” vai ser leiloada em Nova York e valerá cerca de 1 milhão de euros.
O texto escrito por Albert Einstein em 1954, um ano antes da sua morte, poderá valer algo entre os 870 mil euros e 1 milhão e 300 mil euros. O leilão decorrerá a 4 de dezembro e ficará a cargo da leiloeira Christie’s.
Num comunicado, Peter Klarnet, especialista em livros e manuscritos da Christie’s diz que a empresa “está honrada em apresentar esta importante carta de Albert Einstein, uma vez que se trata de um tema central à investigação humana desde o alvorecer da consciência, e é uma das declarações mais categóricas no debate Religião-Ciência”.
Num comunicado, Peter Klarnet, especialista em livros e manuscritos da Christie’s diz que a empresa “está honrada em apresentar esta importante carta de Albert Einstein, uma vez que se trata de um tema central à investigação humana desde o alvorecer da consciência, e é uma das declarações mais categóricas no debate Religião-Ciência”.
A carta de 64 anos de Einstein foi escrita em resposta ao livro Choose Life: The Biblical Call to Revolt do filósofo Eric Gutkind. O físico é o pai de uma das teorias mais importantes da ciência moderna – a Teoria da Relatividade Geral.
Apesar de não se descrever como ateu, Albert Einstein era de origem judaica mas não acreditava em Deus.
A carta mostra uma das visões mais reveladoras das crenças religiosas do famoso físico.
Carta de Einstein escrita em 1954 para Gutkind onde afirma que “Deus é um produto da fraqueza humana”
“Deus não é nada para mim senão a expressão e produto das fraquezas humanas e a Bíblia uma coleção de lendas veneráveis mas bastante primitivas”, lê-se no documento escrito pelo físico. Ainda segundo o físico, “nenhuma interpretação, por mais subtil que seja pode mudar alguma coisa sobre isso”.
“Deus não é nada para mim senão a expressão e produto das fraquezas humanas e a Bíblia uma coleção de lendas veneráveis mas bastante primitivas”, lê-se no documento escrito pelo físico. Ainda segundo o físico, “nenhuma interpretação, por mais subtil que seja pode mudar alguma coisa sobre isso”.
Sobre a sua origem judaica, Einstein diz que esta é “igual a todas as outras religiões”, na medida em que é “uma encarnação de superstição primitiva“.
“E o povo judeu ao qual eu pertenço de bom grado e em cuja mentalidade me sinto profundamente ancorada, para mim, não tem nenhum tipo diferente de dignidade dos outros povos”, lê-se.
“E o povo judeu ao qual eu pertenço de bom grado e em cuja mentalidade me sinto profundamente ancorada, para mim, não tem nenhum tipo diferente de dignidade dos outros povos”, lê-se.
“No que diz respeito à minha experiência, eles não são melhores do que outros grupos humanos, mesmo que sejam protegidos dos piores excessos pela falta de poder. De outro modo não posso observar nada de escolhido sobre eles“, acrescenta.
Outras declarações
Segundo a NewsWeek, décadas antes de o físico ter escrito esta carta, Einstein declarava numa carta diferente que “a ideia de um Deus pessoal é infantil“.
“Podem-me chamar de agnóstico, mas eu não partilho o espírito de cruzada do ateu profissional. Eu prefiro uma atitude de humildade que corresponda à fraqueza da nossa compreensão intelectual sobre natureza e do nosso próprio ser”, lê-se nessa carta.
“Podem-me chamar de agnóstico, mas eu não partilho o espírito de cruzada do ateu profissional. Eu prefiro uma atitude de humildade que corresponda à fraqueza da nossa compreensão intelectual sobre natureza e do nosso próprio ser”, lê-se nessa carta.
Mas talvez a mais famosa posição pública de Einstein acerca de Deus seja mesmo a que, a propósito dos famosos Princípios da Incerteza que Heisenberg propôs, levararem o físico a garantir que Deus não joga aos dados. »
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