AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Governo de Madrid quer descontar esmolas de sem-abrigos nos seus subsídios







www.sabado.pt




Comunidade de Madrid está a questionar sem-abrigos sobre quanto ganham a pedir na rua, para retirar esse valor no subsídio que lhes é concedido.


Comunidade de Madrid quer saber quanto ganham cidadãos sem-abrigo da capital espanhola, a pedir esmola, a tocar nas ruas ou a recolher sucata para deduzir esse valor do Subsídio Mínimo de Inserção (RMI), que é de 400 euros. De acordo com o El País, quem solicita o RMI tem que apresentar uma "declaração sob juramento" sobre quanto é que recebe através de práticas de mendicidade: terá que ser apresentada uma estimativa. 


No documento divulgado pelo jornal espanhol, datado de 20 de Agosto, a Direcção Geral dos Serviços Sociais dá aos mendigos um prazo de 10 dias para estimarem quanto dinheiro auferem por mês a pedir na rua. A quantidade declarada é depois calculada, não podendo ser maior do que 70% do valor actual do Indicador Público de Rendimentos de Efeito Múltiplo – 376 euros.


O procedimento burocrático é considerado um uso abusivo da lei por parte dos responsáveis pelas organizações que trabalham directamente com sem-abrigo. "Ao terem medo de perder o direito ao RMI, as pessoas sem-abrigo acabam por declarar um valor aleatório que depois lhes é descontado na prestação", revela o jornal.


A Rede de Luta contra a Pobreza de Madrid já demonstrou que o governo regional está aplicando a lei de forma restritiva. "A legislação está a ser usada para inspeccionar as vidas dos pobres em vez de ajudá-los a melhorar a sua situação. Entramos em situações absurdas como esta de perguntar quanto ganham a implorar por dinheiro na rua. 

É embaraçoso", refere o coordenador Angel Hernandez.

Sem comentários: