AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

domingo, 3 de junho de 2018

Uma vergonha .





E andam os contribuintes a pagar a capitalização dos bancos privados . Só falta pagar-lhe o avião privado
Jorge Jardim Gonçalves ganhou uma acção em tribunal contra o Banco Comercial Português, que lhe garante continuar a receber uma pensão de 167 mil euros por mês.

A notícia é avançada pelo Expresso, que dá conta que a decisão tomada pelo Tribunal de Sintra no início de Maio  confirmou ao ex-presidente do BCP a pensão milionária e o pagamento de várias despesas, como segurança, carro e motorista.

Jardim Gonçalves recebe 167 mil euros por mês desde 2005 e, de acordo com o jornal, deverá ainda ser compensado por gastos não pagos desde 2010. A excepção é um avião privado.
"As regalias que tinha e a pensão que recebo foram aprovadas pelos órgãos competentes e diziam respeito a todos os ex-administradores do banco", disse Jardim Gonçalves ao Expresso.

A acção judicial destinada a cortar a reforma de Jardim Gonçalves teve início em 2010. Em Maio de 2012, o Tribunal de Sintra considerou que não tinha competência para julgar este caso, posição confirmada pelo Tribunal da Relação de Lisboa em Fevereiro de 2013. O processo foi remetido para o Tribunal do Comércio, mas acabou por regressar ao Tribunal de Sintra, que agora tomou a decisão que será alvo e recurso por parte o BCP.

Como nestes sete anos os tribunais não decidiram, Jardim Gonçalves continua a receber uma reforma de quase 170 mil euros brutos por mês, sendo que quase um terço do valor (60 mil euros) é pago pelo fundo de pensões do banco, enquanto o restante corresponde a uma apólice de seguro, convertida num contrato de rendas vitalícias. 

Jardim Gonçalves só paga contribuição extraordinária de solidariedade (CES) sobre um terço dos cerca de 170 mil euros de reforma mensal.


foicebook.blogspot.com

Sem comentários: