O mundo descambou na vigarice, os ministros, os fazedores de opinião, os que se meteram na política por ser rentável na selva do mundo.
Há ainda os que da raia miúda, os que vivem miseravelmente mas sonham com grandeza, se benzem e aliciam os incautos que lhes dão ouvidos para que se sigam as doutrinas da desgraça.
Os executantes e mandantes, ao contrário do que se consideram e se diz por parte do Zé Povinho quase em
louvor, não passam de gente que pouco sabem da vida.
louvor, não passam de gente que pouco sabem da vida.
São meramente oportunistas que de bandeja têm na mão um país que herdou a ignorância salazarista e de uma geração rotulada de qualificada que não sabe o número que calça, mas que estranhamente "sabe" tanto mas reage obedecendo e é submissa desde que tenha um popó, um telemóvel de ultima geração e viva numa ilusão de que é alguém que merece respeito por parte dos tubarões, dos ricos, do patronado .
É fácil ver a demagogia, a mentira, a falsidade de intenções, a prática de políticas pouco ou nada transparentes por parte de quem muitas vezes se afirma ao lado dos explorados.
Quem contesta, o que é difícil nos dias de hoje, quem não alinha com a "ordem estabelecida" da grande, da media, e da pequena burguesia que ocupa os lugares que proporcionam ter o luxo e para outros o essencial,é automaticamente declarado marginal, excluído e rotulado de louco ou traidor.
O rebanho sempre ávido de má língua, une-se para "cascar" em cima dos que se revoltam, e formam grupos e grupinhos, como pulgas amestradas, e vai vegetando batendo as punhetas políticas, que são a cereja em cima do bolo, para os políticos demagogos e os judas que traem tudo e todos.
É agulha em palheiro encontrar alguém honesto nos orgãos institucionais, nos lugares que ainda têm alguma influência de decisão.
O circo tem os palhaços pobres que servem para endrominar e fingir que ainda têm poder, que são ouvidos, atendidos nas reivindicações e direitos, mas são os palhaços ricos que ditam as estratégias e cobram os bilhetes do espectáculo.
A FORÇA DE MUITOS, A MAIORIA EXPLORADA, É UTILIZADA PARA SERVIR APENAS O INTERESSE DE UMA MINORIA HÁBIL E CHARLATONA.
António Garrochinho
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