Investigação da PJ está a analisar a contratação de um assessor, proveniente do PSD de Lisboa, suspeito de ter um cargo fictício.
O gabinete do vereador na Câmara de Loures eleito pelo PSD André Ventura foi um dos alvos da operação Tutti Frutti, da Polícia Judiciária, que investiga suspeitas de crimes como tráfico de influências, corrupção, participação económica em negócio ou financiamento proibido dos partidos.
Segundo o Correio da Manhã, a investigação da PJ está a analisar a contratação de um assessor, proveniente do PSD de Lisboa, suspeito de ter um cargo fictício. O também comentador da CMTV disse ao jornal diário que "a PJ esteve nos gabinetes e foi dada toda a colaboração".
A operação Tutti Frutti, da Polícia Judiciária, também passou pelo gabinete de André Ventura, vereador na câmara de Loures eleito pelo PSD. O jurista, cronista do CM e comentador da CMTV conhecido pela ligação ao Benfica, era o visado daquela busca, uma das 70 feitas pela PJ, quarta-feira, no processo em que se investigam suspeitas de crimes como tráfico de influências, corrupção, participação económica em negócio ou financiamento proibido dos partidos.
Em causa, sabe o CM, está a contratação de um assessor, proveniente do PSD de Lisboa, suspeito de ter um cargo fictício, simulando o desempenho de funções e auferindo mais de dois mil euros.
De resto, esta é uma das suspeitas de PJ em relação à contratação de dezenas de assessores em juntas de freguesia e até na Câmara de Lisboa, conforme o CM avança na edição de hoje.
No caso de André Ventura, limitou-se a dizer ao CM que "a PJ esteve nos gabinetes e foi dada toda a colaboração".
Mas fonte próxima do vereador explica que o referido assessor trabalha com outra vereadora, nada tendo a ver com André Ventura.
"Simplesmente foi o André, como cabeça a lista do PSD em Loures, a requisitar aquele assessor, mas não para trabalhar com ele".
Foram pedidas as passwords de acesso aos computadores e os mesmos foram analisados.
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