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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Marinho Pinto já pediu dinheiro a vários bancos mas nenhum lho dá


por J.P.H
António Marinho Pinto, líder do PDR (Partido Democrático Republicano)

Como se financiam os pequenos partidos para a campanha? Donativos e empréstimos pessoais - porque na banca comercial parece impossível (e Marinho Pinto que o diga).
A vida está difícil para o Partido Democrático Republicano (PDR), que Marinho Pinto fundou depois de ter sido eleito eurodeputado pelo MPT. Problema: dinheiro.
O PDR apresentou na Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) um orçamento para a campanha eleitoral que aponta para despesas totais na ordem dos 207 mil euros. De entre as candidaturas de partidos sem assento no Parlamento, é o terceiro maior orçamento, depois do do Juntos Pelo Povo (355 mil euros) e do Livre/Tempo de Avançar (215,1 mil euros).
No PDR o dinheiro que têm parece não chegar para as necessidades. Marinho Pinto, cabeça de lista em Coimbra, contou ao DN que o partido já pediu empréstimos bancários a seis instituições - cujos montantes não quantifica. Ora acontece que "os bancos não estão a dar, é a crise". Quatro já disseram que não e agora o conhecido advogado ex-bastonário da Ordem aguarda a resposta dos dois últimos a quem se dirigiu (não diz quais). "Os processos estão entregues, a papelada está assinada. Aguardamos. Se também disserem que não, vamos ver."
O orçamento global de campanha dos partidos sem assento parlamentar - 1,355 milhões de euros - é mais de cinco vezes inferior ao orçamento somado das quatro candidaturas com assento parlamentar (quase 7,5 milhões de euros).

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