Com promessas de crédito fácil e rápido, uma advogada, um operário, filho da jurista, e um gestor burlaram, em todo o país, dezenas de pessoas, que já tinham dificuldades financeiras ou estavam mesmo à beira da falência.
FOTO FERNANDO FONTES /GLOBAL IMAGENS
Elsa Santos foi condenada a cinco anos e nove meses de cadeia
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Os três já cumprem penas de prisão pelo mesmo tipo de crimes e começam a ser julgados, em breve, em Penafiel. Mas as vítimas poderão ser centenas, nos processos por burla espalhados pelo país.
Elsa Morais Santos, 54 anos, de Lisboa, o filho, Pedro Santos, de 26, e Sérgio Chita, 35 anos, de Setúbal, vão agora a julgamento no Tribunal Central da Comarca de Porto Oeste por 44 crimes de burla e falsificação de documentos. Entre fevereiro e novembro de 2010, terão levado as vítimas a entregar-lhes dezenas de milhares de euros, supostamente destinados a cobrir despesas de processos de concessão de crédito que não existiam. Através de anúncios, convenciam pessoas em dificuldades de que representavam financeiras offshore, sediadas nos Estados Unidos e dispostas a conceder-lhes créditos.
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