Em Beja, num almoço com cerca de 300 pessoas, Jerónimo de Sousa fez um forte apelo ao apoio do seu pacote de medidas patrióticas, alternativas e de esquerda, colando novamente o PS à coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP).
"Vocês não estão mortos, não são inúteis, não são um peso! Antes pelo contrário, são parte integrante desse Portugal de justiça social que ambicionámos e perspetivámos com o 25 de Abril. Mostrem-lhes a eles que não estão mortos, que não estão rendidos, derrotados", afirmou.
Para o secretário-geral do PCP, "no dia 4 de outubro também é uma forma de luta, usar o voto para impedir que eles consigam prosseguir esta política contra os direitos e interesses" de reformados e pensionistas.
"Não está só em causa votarem a favor dos vossos direitos. Vocês têm obrigação de defender as futuras gerações, vossos filhos e netos, não permitindo que aqueles que lhes estão a infernizar a vida continuem a governar contra os seus interesses e direitos", reforçou.
Jerónimo de Sousa defendeu que quem trabalhou "uma vida inteira" merece "caber" no sistema da segurança social, como aliás estipula a Constituição da República, reiterando as críticas às opções de PSD, CDS-PP e também do maior partido da oposição, o PS, e aos seus "congelamento das pensões", "baixa da Taxa Social Única" e à "imposição da condição de recurso" noutras prestações sociais.
"O reformado, que hoje é olhado como o tal encargo ou despesa, tem na mão um instrumento importante que é o voto, para julgar aqueles que fizeram esta política, designadamente este último Governo, do PSD e CDS", alertou.
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