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domingo, 1 de fevereiro de 2015

O HOMEM MAIS MENTIROSO DO MUNDO - Se há uma pessoa que deixou na história um volume de lendas urbanas e mentiras dignas do assombro e a reverência dos políticos do mundo inteiro, esse foi Phineas Taylor Barnum. Uma contradição vivente, um ser desprezível e ao mesmo tempo querido cujo circo ambulante vendeu desde histeria em massa até todo tipo de enganos e mentiras.

O homem mais mentiroso do mundo
Se há uma pessoa que deixou na história um volume de lendas urbanas e mentiras dignas do assombro e a reverência dos políticos do mundo inteiro, esse foi Phineas Taylor Barnum. Uma contradição vivente, um ser desprezível e ao mesmo tempo querido cujo circo ambulante vendeu desde histeria em massa até todo tipo de enganos e mentiras.


Nascido numa família de comerciantes no início do século 19 Barnum descobriu já muito jovem que o trabalho honesto não era para ele, pelo qual depois de um roubo com cupons de loteria em um jornal chamado "The Herald of Freedom" onde a veracidade das notícias era só comparável às promessas de uma campanha eleitoral, terminou muito jovem na cadeia. Não desanimou, ali aprendeu todo tipo de falcatrua, roubo e malandragem e ao sair decidiu que iria ser um "showman".
O homem mais mentiroso do mundo
"A cada segundo nasce um novo idiota. Phineas Taylor Barnum
Sua primeira aquisição foi uma mulher escrava africana cega, à qual apelidou de "Joice a bicentenária" e apresentava-a como a autêntica babá do presidente George Washington. Graças a seu carisma e talento para mentir, e melhor ainda sua memória ao sustentar essas mentiras, logo conseguiu tornar-se o feliz proprietário de um prédio e de uma companhia de espetáculos escalafobética.

Continuou seu show ambulante por todo os Estados Unidos até fundar um museu em 1841 chamado "Barnum’s American Museum", um museu que prometia "500 mil assombros e maravilhas" dos quais absolutamente nenhum era verdadeiro ou correto. Em seu museu só não seriam expostos uma sereia -com a qual causaria histeria entre a população- e uma máquina que ele usava em seus shows mambembes que fazia "desaparecer dinheiro".

Nesta mesma época conheceu um dos maiores astros de seus shows, ele apadrinhou um menino anão de 5 anos que era apresentado como O General Polegar, "O menor general do mundo". Personagem que geralmente também aparecia em cena vestido de Napoleão quando era ovacionado pelo público ao cometer todo tipo de idiotices; ainda que também fazia muito sucesso quando aparecia vestido de Cupido no ato onde um homem chifrudo devia cair apaixonado pela mulher barbada.
O homem mais mentiroso do mundo
Museu Barnum
Não obstante, suas andanças pelo país deixaram um grande rastro de enganações criando várias recompensas por sua cabeça, sobretudo por suas poções rejuvenescedoras e tônicos sexuais. Barnum então fez as malas e foi para o velho mundo. Ali seria prontamente acolhido como um herói chegando a níveis de fama dignos de uma celebridade. Convidado pessoalmente pela rainha Vitória, Barnum apresentou seu "circo dos horrores" no Palácio de Buckingham. Ali aconteceu a cena que ficaria gravada na memória de muitos: o diminuto Napoleão foi atacado por um dos poodles da Rainha. Nada poderia ser mais prazeroso para a aristocracia inglesa do que ver Napoleão sendo vilipendiado por um diminuto cãozinho. Agradecidos pelo espetáculo Barnum e sua companhia viajariam toda Europa por conta da coroa britânica, chegando a viajar em carruagens de dignitários.

Os anos se passaram e a cada nova temporada um flamante roubo acontecia, e os enganos se acumulavam como as folhas de outono. Em 1871 graças a essa montanha de mentiras e shows bizarros nasceu o "P. T. Barnum’s Grand Traveling Museum, Menagerie, Caravan & Hippodrome". Este circo e os subseqüentes originaram lendas que perduram até os dias atuais como Jumbo "O maior elefante do mundo" ou a gigante Anna Swan, no entanto seria sua representação de um hipódromo romano o que mais dinheiro, imprensa e controvérsia traria para Barnum.

Em 7 de Agosto de 1891, com quatro mansões e uma fortuna gigantesca Barnum morreu luzindo um sorriso na face que surpreendeu a todos que foram a seu funeral. Anos mais tarde uma estátua de bronze foi levantada em sua homenagem no centro do Seaside Park.

Barnum dedicou sua vida toda à mentira e a enganar as pessoas, no entanto morreu feliz e milionário. Domingo à hora de votar lembre-se dos "barnums" da política. Pergunte-se o que aquele candidato fez de bom depois de mais de uma década vivendo como político, ou o quê aquele jovem tem a oferecer. Não escolha um vereador só por ser conhecido ou amigo pessoal, escolha o vereador amigo e comprometido com o seu bairro e a sua comunidade. Talvez assim consigamos acabar com estes malditos fdp que emporcalham a política somente visando o enriquecimento pessoal.


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